bem brasil
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Postado em: 01/04/2020 - 10:53 Última atualização: 01/04/2020
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Sistemático ataque à Imprensa, a vidraça alvejada

Com o devido respeito, humildemente peço vênia aos senhores e senhoras jornalistas e demais profissionais da Imprensa, baluarte da democracia brasileira, para externar meu profundo amargor de espírito ao observar o sistemático ataque sofrido, notadamente nos últimos dias, neste período de pandemia do Coronavírus em terras brasileiras, esperando não ser censurado por esta afirmação terrorista...

Até mesmo porque, embora reconheça em mim mesmo o idealismo próprio dos advogados e os traços da didática de um educador (no caso previdenciário), sei que não sou formado na área do Jornalismo, uma paixão antiga que há três anos me conduziu a respeitável bancada da Rádio Imbiara, como aprendiz de comunicador e comentarista de conteúdo, onde tenho aprendido muito desde então, principalmente a ética profissional e o acatamento irrestrito à Constituição Federal, Leis e normas, que garantem os direitos individuais e coletivos da sociedade.

Exatamente por isso é que dói mais ainda ouvir alegações absurdas de certas autoridades, em particular durante a última semana, imputando genericamente à IMPRENSA BRASILEIRA como um todo, a pecha de terrorista, produtora de desastres e apologista do caos, atribuindo indiscriminadamente a jornais, emissoras de rádio e TV, alem da mídia digital, a prática asquerosa de divulgar manchetes sensacionalistas para ganhar mais audiência, vender mais publicidade e assim ver crescer o valor de suas ações no mercado financeiro.

Os conceituados órgãos de imprensa tem compromisso com a verdade, não importando a ideologia partidária das esferas de governo, as inevitáveis pressões financeiras e até mesmo, em alguns casos, a intimidação com ameaças veladas de pessoas próximas ao poder.

Governos passam, mas a Imprensa permanece, desde que mantenha sua credibilidade junto de seu público, ou seja, seu maior patrimônio moral.

O maior erro de qualquer pessoa é culpar a vidraça da janela, pela sujeira que pode ser vista através dela.

No caso, a verdade dos fatos é mostrada através de uma vidraça chamada Imprensa, cuja lente não pode aumentar e nem diminuir a imagem real.

Não é embaçando a vidraça ou, pior ainda, a substituindo por placas sólidas não transparentes, típicas das odiosas ditaduras, que a sujeira desaparecerá do outro lado, ou seja, a podridão apenas estará oculta, pelo manto da impunidade, assim como a poeira embaixo do tapete...

Órgãos de imprensa jamais poderão ser confundidos com assessorias de comunicação, à serviço das esferas de governo, sob pena de desaparecer a essência que mantém viva sua credibilidade.

Imprensa, com “I” maíusculo, não por favor, mas por respeito à biografia de seus profissionais e sua propria história de lutas, resistência e conquistas!

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