Glauco Oliveira, técnico de projetos e obras da Copasa, pontuou outra vantagem da ferramenta
A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) está adotando soluções de inteligência artificial para enfrentar os vazamentos de água em Araxá. A mais recente dessas iniciativas é conhecida como ADA, e a expectativa é que ela aprimore ainda mais o fornecimento de água para os mais de 100 mil moradores.
Sensores de pressão estão sendo implementados ao lado dos hidrômetros, como parte dessa tecnologia avaliada em R$ 55 mil. Esses sensores conseguem medir continuamente a pressão da água que chega aos cavaletes, sem prejudicar a medição ou disponibilidade de água nos imóveis. As flutuações na pressurização geram dados que são enviados para um sistema, fornecendo às equipes técnicas informações sobre a localização de vazamentos de água e permitindo uma correção mais rápida.
Inicialmente, foram instalados 30 sensores no bairro Alvorada, cobrindo uma extensão de 30 km de redes de distribuição. Essa iniciativa começou em dezembro de 2023 e permanecerá em fase de teste por 12 meses. Se demonstrar eficácia, a intenção é expandir o sistema para o restante da cidade e até mesmo para outros municípios onde a Copasa atua.
"O ADA é uma tecnologia de uma empresa parceira, chamada Stattus Four, que identifica os vazamentos de acordo com as pressões das redes. A Copasa possui equipamentos chamados Pascal, sensores de pressão instalados nos hidrômetros dos clientes. Esses sensores são instalados antes da medição e monitoram a pressão da água 24 horas por dia. Os dados coletados são enviados para a nuvem e analisados pela Inteligência Artificial. Vale ressaltar que esse sensor não interfere no abastecimento.
"Esse sistema está sendo testado de forma piloto, em parceria com a empresa Stattus. Em Araxá, estamos realizando testes no bairro Alvorada. Essa tecnologia nos proporciona uma identificação mais eficiente de vazamentos significativos e um georreferenciamento mais preciso, sem causar grandes transtornos", explicou.
Glauco Oliveira, técnico de projetos e obras da Copasa, destacou outra vantagem da ferramenta. Ele mencionou que a visualização dos setores de abastecimento e seus limites é facilitada. Isso permite que, durante a correção de vazamentos, a interrupção do fornecimento seja realizada em áreas menores, agilizando a normalização do abastecimento de forma gradual.
Além disso, o sistema contribui para a otimização de tempo e mão de obra, bem como para a preservação dos recursos hídricos. Reduzindo os vazamentos, menos água é retirada dos mananciais, o que ajuda a garantir sua sustentabilidade. Além disso, ao agilizar as intervenções, as equipes podem se dedicar a outras atividades, melhorando a qualidade dos serviços prestados.
aptados são enviados para uma plataforma em nuvem, onde são analisados para identificar os pontos de vazamento. Essa abordagem permite uma intervenção mais precisa e eficaz.
