As unidades de saúde estarão com salas de espera ao público masculino para falar sobre a prevenção do câncer de próstata
Equipe da saúde realizará atendimentos da Campanha Novembro Azul em Araxá. Foto: PMA / Divulgação
A Prefeitura de Araxá mobilizou as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as equipes que desenvolvem o Programa Estratégia Saúde da Família (ESF) para a campanha Novembro Azul, que reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata.
Palestras, orientações nutricionais, atendimento médico, aferição de pressão arterial e alongamento estão no cronograma de atividades ofertadas ao longo do mês nas unidades de saúde.
As UBS e ESF estarão com salas de espera ao público masculino para falar sobre a prevenção do câncer de próstata. Em Araxá, a campanha se encerra no dia 30 de novembro, com programação para atendimento dos urologistas que trabalham na rede municipal de saúde.
Atendimento realizado na Unidade Básica de Saúde em Araxá. Foto: PMA / Divulgação
Em entrevista ao Portal Imbiara, o médico urologista Daniel Angotti Akel falou da importância dos exames preventivos e alertou sobre a necessidade de eles serem realizados. " Muito importante e é bom sempre frisar isso, é que de acordo com recomendações mais recentes, homens com histórico familiar de câncer, negros ou obesos deverão fazer exames para detecção a partir dos 45 anos, e não mais 40 anos como era antes".
Daniel ainda lembra que a doença é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros. "Em sua grande maioria, as principais vítimas são homens a partir dos 50 anos, além de pessoas com presença da doença em parentes de primeiro grau, como pai, irmão ou filho".
Médico urologista Daniel Angotti Akel, com Márcio Rosa e Rogério Farah em entrevista no Estúdio Móvel. Foto: Fábio Ferraz
O médico disse que não há precisão dos números da doença em Araxá, mas que a cidade acompanha a média nacional. Segundo o Instituto do Câncer, 68.220 casos novos de câncer de próstata foram estimados para cada ano do biênio 2018-2019 no Brasil. Esses valores correspondem a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens.
