O secretário Moisés Pereira Cunha esclareceu dúvidas sobre o Bolsa Família na cidade
O secretário Municipal de Ação e Promoção Social de Araxá, Moisés Pereira Cunha, recebeu o Grupo Imbiara de Comunicação para esclarecer dúvidas do sobre o programa Bolsa Família na cidade.
Hoje em Araxá são cerca de 3.500 famílias que recebem o benefício do Bolsa Família. Cunha esclareceu como funciona o processo. ”O nosso cadastro, que se chama Cadastro Único, veio para cadastrar as famílias em situação mais vulnerável de pobreza ou de extrema pobreza. A gente têm 10 mil famílias cadastradas, dessas 10 mil famílias, o Governo Federal entende dentro do seus critérios de seleção, e faz uma concessão para 3.500 famílias”, contou o secretário.
O secretário contou como é o acompanhamento da secretaria com as famílias beneficiadas. ”Todas essas famílias são convidadas a estarem em nossos núcleos para os mais diversos tipos de atividades que a gente oferece. Existe a obrigação dos filhos estarem matriculados em escolas públicas. Então, as famílias têm sempre que informar dentro do programa Bolsa Família que aquelas crianças e adolescentes estão matriculados. As famílias também têm que frequentar a rede de saúde, têm que terem as vacinas em dia e fazer acompanhamento de peso para acompanhar o desenvolvimento das crianças’’, detalhou.
O secretário Moisés Cunha explicou quais são os critérios para o cadastro do benefício. ”Os critérios são: famílias em pobreza ou extrema pobreza. Hoje se considera R$ 180 per capita por casa, que é o rendimento que a família tem, dividido pelo número de moradores da casa. Se o resultado der menos que R$ 180 quer dizer que a família já tem o direito de receber o benefício . É obrigação de o município fazer os cadastros dessas famílias, aqui em Araxá a gente faz cadastros em todas as unidades da rede de assistência social”, afirmou.
O pagamento do Bolsa Família pode sofrer algumas variáveis, como explica Moisés. ”O benefício variável é justamente isso. Por exemplo: uma família com uma gestante irá receber um valor a mais por ter aquela gestante. Hoje são R$ 41 por filhos, no limite de até três filhos”, contou o secretário.
Outro ponto levantado foi a questão de famílias que deixam o programa. “As famílias deixam o programa pelas mais diversas razões. Uma das razões é quando algum membro da casa consegue trabalho efetivo, outras famílias são quando os filhos atingem a maior idade, que é o limite máximo para receber o benefício e outros por motivo de mudança, quando vão para outra cidade e passam a usar a cota daquele município”, pontuou Cunha.