bem brasil
bem brasil
Postado em: 01/10/2019 - 15:41 Última atualização: 01/10/2019 - 15:55
Por: Natália Souza e Márcio Rosa - Portal Imbiara

Neurologista explica sobre a doença de Alzheimer

A médica neurologista, Yvely Akel, disse que a doença de Alzheimer tem várias fases, os sintomas variam muito, a piora é lenta e ainda não há cura para a doença

Ouça o podcast sobre a doença de Alzheimer com a médica neurologista Yvely Akel.

O dia internacional do idoso é comemorado nesta terça-feira (1°) e a médica neurologista Yvely Akel explica sobre a doença de Alzheimer e os sintomas.

De acordo com a neurologista Yvely Akel, a doença de Alzheimer é uma doença neurológica, degenerativa, ela é progressiva, independente de tratamento e afeta várias áreas da função cerebral, não só a memória. “Ela não é uma doença hereditária e também não é uma perda de memória que tem na doença de Alzheimer. Mas em resumo, a gente pode falar que é uma doença degenerativa progressiva do cérebro”.

A médica disse que os sintomas variam de acordo com a fase do Alzheimer. “O principal sintoma que todo mundo conhece é a perda de memória, a pessoa tem perda de funções, por exemplo, uma pessoa que sabia dirigir e de repente começa a errar marcha, embreagem, uma pessoa que fazia cálculo muito bem e de repente começa a se perder nos cálculos, se perder nas conversas. Então o Alzheimer é muito mais que somente a perda de memória”.

Médica Neurologista Yvely Akel. Foto: Assessoria Vereador Luiz Carlos / Divulgação

Yvely também explicou que a maioria das pessoas começa a ter sintomas de Alzheimer a partir dos 65 anos de idade e quanto mais idoso, maior a probabilidade de desenvolver a doença. “Muitas das vezes a pessoa que tem Alzheimer nem percebe que está esquecendo as coisas e o esquecimento é um dos sintomas. A gente pode ter esquecimento também em casos de depressão, insônia, alterações de algumas substâncias no sangue, mas tem todo um critério para ser avaliado”.

A neurologista contou também que o Alzheimer não tem como prevenir e ainda não há cura para a doença. “Por isso tem que ter calma, esperar aparecer os sintomas, procurar um médico de confiança para fazer o diagnóstico correto. “Existe também alguns medicamentos que a gente utiliza para o auxílio na doença que retardam a progressão da doença. Mas não é só o remédio que é importante, a presença da família, a estimulação desses familiares, também são muito importantes para este auxílio”.

Yvely Akel finalizou dizendo que o mais importante para um paciente com Alzheimer é o carinho e a atenção. “O amor que a família tem, a atenção, a paciência, são fundamentais, pois eles não tem culpa de estarem passando por isso. Assim como eles estiveram paciência com a gente, quando a gente era criança, que a gente repetia muito, falava muito, dava muito trabalho, agora é a vez nossa de auxiliá-los”.