bem brasil
bem brasil
Postado em: 06/03/2020 - 17:32 Última atualização: 09/03/2020 - 09:09
Por: Rogério Farah - Portal Imbiara

Carta aberta às mulheres. Por Rogério Farah

Grupo Imbiara de Comunicação presta homenagem ao Dia Internacional da Mulher

Imagem: todamatéria.com.br

Quem dera este errante ser humano, um eterno aprendiz, pudesse externar todo respeito, profunda admiração e até uma certa devoção que traz consigo e relação às mulheres, o que sabe, no entanto, ser impossível.

Por isso mesmo, toma a liberdade de humildemente dirigir algumas poucas palavras, para alguns ícones do maravilhoso mundo feminino:

MARIA receba nossos louvores e gratidão, por nos fazer conhecer, trazendo ao mundo o Bendito Fruto do Teu Ventre, a maior história de amor até hoje conhecida, desde a Santa Concepção até o triste martírio na cruz.

LEOPOLDINA, já aqui em terras brasileiras, também não há como esquecer teu papel de destaque, em todo processo de Proclamação da Independência, que levou Pedro a se tornar nosso primeiro Imperador, evitando conflitos internos mais duradouros.

ISABEL, nossa Princesa Abolicionista, impedida de assumir sua legítima cadeira no Senado e afastada da linha de sucessão da monarquia em razão da Proclamação da República, em uma época cuja sociedade era notadamente patriarcal, nem por isso deixará de ser lembrada por ter sido a redentora de nossos irmãos negros, por ter sancionado a Lei Áurea, que aboliu a escravidão em nosso país.

ANNA JACINTA, mais conhecida como DONA BEIJA, cuja biografia se confunde com a própria história de Araxá, teve influência decisiva na fixação do município ao Estado de Minas Gerais, graças aos seus contatos políticos.

FILOMENA, a mártir de Araxá, cuja presença igualmente até hoje continua entre nós, na imortalidade da fé, na caridade espontânea e na cultura popular. 

DULCE, mais recentemente, passou de Irmã dos Necessitados ao patamar de primeira Santa Brasileira consagrada pela Igreja Católica, em razão dos milagres a ela atribuídos.

Como facilmente se pode observar, a lista de grandes mulheres não tem fim. Em todas as áreas, carreiras e especialidades, seja na medicina, na pedagogia, no jornalismo, nos tribunais e tantos outros ofícios, encontraremos excelentes profissionais do sexo feminino. De igual sorte, também no voluntariado elas se destacam, com uma peculiar dedicação.

Aliás, nem seria sequer necessário sair do âmbito familiar, para reconhecermos grandes mulheres à nossa volta... Mães, avós, irmãs, esposas e filhas, dentre outras pessoas que compõem nossa parentela, foram e são excelentes conselheiras, parceiras e amigas.

Eu próprio tive em casa um anjo, que chamei de mãe. Peço permissão, portanto, para deixar falar mais alto o meu coração, sobre essa grande mulher, a minha mãezinha, com quem aprendi a respeitar todas as outras. Particularmente em relação às professoras, minha mãe sempre repetiu que eu tivesse com elas muito respeito. Que eu tratasse os professores com o mesmo respeito que tratava meus pais. Assim eu fiz e faço até hoje. Que eu me dedicasse aos estudos e nunca deixasse de aprender, principalmente com meus erros. Mãezinha é o que ainda estou tentando fazer...

Para encerrar, faço questão de reforçar minha opinião que lugar de mulher, seja em casa tratando de sua família ou em uma unidade de saúde, tratando da saúde da família dos outros, seja educando seus filhos em casa ou os filhos dos outros em uma escola, seja trabalhando como voluntária em uma instituição ou militando na política, enfim, é o lugar em que ela se sentir realizada, por sua própria opção e não por obrigação.

Mais do que uma flor, um presente ou um cumprimento pelo Dia Internacional das Mulheres, creio que seja melhor devotar a elas diariamente nosso respeito, admiração e apoio incondicional!

A todas vocês, mulheres, nossa eterna gratidão, do céu até o coração!