Ciclone Idai passou no último dia 14 de março por Moçambique, Zimbábue e Malawi e as informações foram atualizadas neste final de semana
Ciclone deixa mortos e desabrigados em três cidades do Sul da África. Foto: Reprodução
Fonte: Agência Brasil
Ciclone Idai que passou no último dia 14 por três cidades no Sul da África deixou mortos e desabrigados. Na cidade de Beira, litoral de Moçambique os ventos foram de até 170 km e deixou 446 mortos, 110 mil pessoas estão em abrigo de emergência. De acordo com o Ministério da defesa, em Zimbábue morreram aproximadamente 259 pessoas e 56 no Malauwi.
Autoridades e agências informaram neste final de semana que já estão se preparando para surtos de cólera, malária, em decorrência do risco de cólera e outras doenças transmitidas pela água contaminada que está em várias áreas do país.
O Ciclone é caracterizado por uma região em que o ar relativamente quente se eleva e favorece a formação de nuvens e precipitação. Por isso, chuva e vento forte estão normalmente associados a centros de baixas pressões.
Para as agências humanitárias, o desastre em Moçambique tem semelhanças com as tragédias humanitárias do Iêmen e da Síria.
A inundação criou um lago de 125 quilômetros de largura, devastando uma área antes ocupada por milhares de pessoas.
O Brasil, Alemanha e vários países ofereceram ajuda para Moçambique. Os alemães doaram US$ 1,13 milhão para assistência humanitária. O Reino Unido também repassou dinheiro para o país africano.
O governo do Canadá informou que fornecerá, inicialmente, US$ 3,5 milhões em assistência de emergência e doará suprimentos de emergência, incluindo lonas, kits de abrigo, mosquiteiros e cobertores. Outras contribuições foram do Japão, Bélgica e Marrocos.