bem brasil
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Postado em: 07/11/2022 - 14:26 Última atualização: 07/11/2022 - 16:50
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QUEM TEM MEDO DE LULA?

Com 77 anos de idade, Lula vai para o terceiro mandato de presidente e já afirmou que não pretende disputar a reeleição em 2026.

Nos dois mandatos anteriores ele se cercou no governo quase exclusivamente de petistas, ou de pessoas simpatizantes ao PT, nos ministérios, na direção das estatais, nas presidências das casas legislativas, nos altos cargos do primeiro escalão.

Agora, com as alianças que foram amarradas antes da eleição, Lula tem a oportunidade de formar um governo de união, não só com os partidos que o apoiaram, mas também com alguns que foram contra ele ou demonstraram neutralidade.

Com certeza Lula quer deixar uma boa imagem. Único presidente a ser eleito pelo voto popular três vezes, se fizer bom governo seu nome deixará de ser associado a apenas problemas com corrupção, mensalão, petrolão e outros escândalos fartamente divulgados, protagonizados por seus quadros administrativos nos mandatos anteriores.

O período de transição, que está acontecendo nos últimos dias, faz supor que o governo será planejado e exercido por pessoas aptas em cada uma das áreas que formam a enorme engrenagem da máquina governamental.  Não necessariamente filiadas ou simpatizantes do PT, ou dos partidos que se aliaram a ele, mas gente que participa colaborando com a arrumação do país depois do desastroso governo que está terminando.

Essa previsão de tempos melhores poderá recolocar o Brasil no lugar de importância que sempre ocupou entre os países. Mas não se pode esquecer as ações que foram negativas nos governos petistas, as quais ainda provocam oposição forte a Lula e receio extremo sobre seu próximo governo. As invasões de propriedades rurais e as ocupações urbanas, estimuladas e apoiadas pelos governos do PT, até hoje motivo de desgaste para o partido, são o exemplo mais acabado do que Lula não pode permitir que seu governo deixe acontecer.

A responsabilidade das pessoas envolvidas na nova administração poderá trazer alívio aos brasileiros que esperam a retomada do desenvolvimento e a reconstrução das áreas paralisadas nos últimos quatro anos.

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