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Postado em: 31/10/2020 - 18:12 Última atualização: 04/11/2020 - 09:31
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QUEM SERÃO OS SECRETÁRIOS ?

 

REGINA PORFIRIO BOTELHO DE RESENDE

Na série de entrevistas que o departamento de jornalismo do Grupo Imbiara fez com os seis candidatos a prefeito de Araxá cada um deles teve oportunidade de expor os principais pontos de seus planos de governo.

Na pauta para cada um foram priorizados os setores da administração que mais interessam ao eleitor, aqueles  que executam - ou teriam que executar - projetos que beneficiam as várias camadas da população.

Alguns pontos constam igualmente dos planos de governo dos seis candidatos,  com maior ou menor exposição de  detalhes,  o que permite concluir  que existem falhas  enraizadas na administração municipal em muitos setores, que são  notadas e cobradas  pelos  eleitores de tendências variadas.

Assim, os seis candidatos citaram nos seus planos de governo: necessidade de mudanças na estrutura do IPDSA;  revisão ampla do Plano Diretor;  eleição das diretoras de escolas municipais pelo voto direto dos professores de cada estabelecimento; implantação de UTI neo-natal, preferencialmente na Santa Casa;  convênios amplos  na área de saúde pública;  melhorias no serviço de limpeza, recolhimento de lixo  e  solução para o aterro sanitário;  mais atenção e vigilância  nos gabinetes  internos da administração por onde transitam as licitações e a  distribuição de verbas; implantação de programa de moradia popular para combater as invasões de terrenos urbanos.

A concordância dos seis candidatos nesses aspectos, com vistas à melhor gestão do governo, traz uma certa tranqüilidade ao eleitor ao mesmo tempo em que dá a ele direito à  cobrança firme depois de janeiro, quando os compromissos  assumidos terão data marcada para virarem realidade. Quem vencer porque prometeu coisas que não pode  cumprir vai se dar mal junto à população.  

Nas falas da campanha eleitoral falta porém, para os seis candidatos, o anúncio dos nomes que formariam o secretariado de governo de cada um.  Sabemos que essa prática não é usual na política, principalmente nas eleições municipais. Candidatos a prefeito nunca anunciam antes da eleição quem vai formar a equipe de governo porque, no raciocínio deles, isso pode atrapalhar apoios ou pode  impedir  a chegada do dinheiro que financia as campanhas.

Por causa dessa falta de transparência o eleitor vota no escuro. Sabemos em quem estamos votando para ser o dirigente.  Mas votamos sem saber quem vai compor o governo, sendo que governar é uma  ação conjunta, de equipe.

Seria ótimo se, em campanha que tanto prega a renovação dos costumes políticos, algum candidato  pudesse  anunciar antes do dia 15 de novembro os nomes dos futuros secretários de seu governo pelo menos nas áreas mais sensíveis à expectativa popular: Saúde, Educação, Agricultura, Obras Públicas  e Desenvolvimento.

Nesses últimos  dias de  campanha vamos aguardar se algum dos seis candidatos a prefeito de Araxá se dispõe  ao exercício dessa boa prática.-

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