As informações são do relatório de Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura
Segundo relatório de Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate a Tortura, a penintênciária e o presídio de Uberlândia, no Triânguilo Mineiro, estão com vários problemas. Entre eles, falta de contato dos detentos com as famílias, agressões com torturas e afogamentos e superlotação nas celas.
As situações sub-humanas dos detentos foram identificadas nos Presídios Professor Jacy de Assis e na Penitenciária Professor Pimenta da Veiga.
O presídio Professor Jacy de Assis já tem um grande histórico de denúncias por tortura, agressão e más condições. A visita dos integrantes do relatório na unidade ocorreu no início de maio. O primeiro problema identificado foi em relação à superlotação da unidade, que apresentava 1.666 pessoas detidas, para um total de 955 vagas.
Ainda de acordo com as informações do relatório, foram registradas torturas com banho de spray de pimenta, presos obrigados a beber detergente e até mesmo ingerir urina de outros detentos.
Na Penitenciária Pimenta Professor Pimenta Veiga foi apontado a superlotação, falta de ventilação nas celas e também reclamação dos próprios agentes penitenciários, que não consegue realizar todo o trabalho.
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que teve acesso ao documento nesta terça-feira (23). A Secretaria informou que os dados estão relacionados a nove das 224 unidades responsáveis pelo acautelamento de adultos e adolescentes em Minas Gerais. Sobre o registro de tortura e agressões, a Sejuspinforma que “não compactua com eventuais desvios de conduta de qualquer servidor e tem postura de apuração célere e prioritária para casos relacionados a possíveis abusos com acautelados".