Advogada da APAC nega denúncias e presidente diz que está à disposição da Justiça
O Ministério Público recebeu diversas denúncias relacionadas ao atual presidente da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC) de Araxá. De acordo com informações repassadas pelo Ministério Público, são duas denúncias de uma ex-funcionárias da instituição. Uma relacionada a assédio sexual e outra por assédio moral praticadas por Ítalo Guimarães.
De acordo com informações repassadas pelo promotor do Ministério Público em Araxá, Genebaldo Borges, responsável pela 4ª Promotoria de Juizado Especial, Criminal, Execução Penal, Controle de Execução da Atividade Policial e Direitos Humanos ele encaminhou essas denúncias para a Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados (FEBAC) e à Polícia Civil para apuração. Ainda de acordo com o promotor, outra denunciante será ouvida na semana que vem.
Em entrevista ao Portal Imbiara, a advogada da APAC de Araxá, Adriana Camelo, disse que os processos relacionados a assédio moral são referentes a processos da gestão anterior e que tudo está sendo acompanhado pela Justiça. O presidente da instituição disse que não tomou conhecimento de outros processos, mas que, quando for solicitado a comparecer à justiça, prestará todos os esclarecimentos.
Sobre a APAC
A APAC é uma entidade civil de direito privado, com personalidade jurídica própria e sem fins lucrativos, que visa a auxiliar os Poderes Judiciário e Executivo na execução da pena, recuperando o preso, protegendo a sociedade e socorrendo as vítimas. A reportagem do Portal Imbiara apurou que a APAC recebe recursos do Estado de Minas Gerais para auxiliar na manutenção dos trabalhos. Em Araxá, a APAC realiza o trabalho de assistência com 120 recuperandos.
