A Prefeitura informa que opera com 100% de cobertura médica nas Estratégias de Saúde da Família (ESFs) nas Zonas Urbana e Rural
Recentemente, a Prefeitura de Araxá divulgou que está operando com 100% de cobertura médica nas ESFs nas Zonas Urbana e Rural desde 7 de dezembro. O registro ocorreu devido à contratação de médicos em unidades que passavam por revezamento e agora oferecem atendimento permanente.
A Secretaria Municipal de Saúde conta com 23 equipes de ESFs e o projeto Conexão Rural, voltado para atendimentos à comunidade que reside no campo. As equipes e o projeto desenvolvem ações voltadas à promoção e prevenção da saúde, além do diagnóstico precoce e tratamento oportuno de doenças.
Em entrevista ao Grupo Imbiara de Comunicação, Cristiane Gonçalves, secretária de Saúde em Araxá, falou sobre a cobertura e explicou a rotatividade dos médicos, pois nos últimos dias a reportagem recebeu reclamações de ouvintes sobre a falta de médicos. “Quando assumimos, tínhamos 9 equipes de Saúde da Família, incluindo o médico, e hoje contamos com 100% do profissional em todas as equipes. Inclusive, no projeto Conexão Rural, que realiza atendimentos na Boca da Mata e Itaipu. Na Unisa, por exemplo, é uma estratégia à parte; lá é uma unidade de atendimento especializado. Esses médicos são da ESF - Estratégia de Saúde da Família. Todas as estratégias, algumas unidades compõem três estratégias, como a Unisse, que engloba o ESF Padre Alaor, Vila Estância e Santa Terezinha. Temos um número máximo de famílias que esses médicos atendem. Esses atendimentos visam à prevenção de doenças e ao acompanhamento das famílias”, explicou.
Cristiane Gonçalves, secretária de Saúde em Araxá. Foto: Natália Fernandes
AMPLIAÇÃO DE ATENDIMENTOS ESPECIALIZADOS
Gonçalves disse que a expectativa é ampliar os atendimentos especializados. “A lógica do SUS é que a vinculação da população seja prioritária na atenção básica. Na atenção especializada é pontual, deve atender a população dentro de sua necessidade. Estamos fazendo o matriciamento dos pacientes. Eles têm vinculação com a atenção primária e são encaminhados para o atendimento especializado, mas sempre acompanhados pela atenção básica”, disse.
DISPONIBILIDADE DOS MÉDICOS NAS ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESFs)
“Os médicos nessas unidades cumprem uma carga horária de 40 horas semanais, divididas em visitas domiciliares, demanda espontânea e programas, agendas programadas com visita e acompanhamento de crianças, idosos e gestantes. Além disso, há horas de estudo e capacitações”, explicou sobre a disposição dos médicos.
FALTA DE AGENTES DE SAÚDE
Durante o programa, ouvintes questionaram a distância da ESF Vila Estância, localizada na Unisse, e a falta de visitas domiciliares por Agentes de Saúde. Cristiane explicou que tudo é uma questão de logística. “A lógica é que temos as USF - Unidades de Saúde da Família, que contemplam mais unidades. Essa é uma questão de logística e economia. Sobre os agentes de saúde, estamos programando um processo seletivo para complementar a falta de agentes comunitárias”, pontuou.
A Unisse, que engloba o ESF Padre Alaor, Vila Estância e Santa Terezinha. Foto: Natália Fernandes
FALTA DE GINECOLOGISTA NA UNINORTE
“A lógica do SUS é que o paciente tenha vinculação na atenção básica. Agora que temos todos os médicos na ESF, a população deve procurar esses atendimentos básicos. Caso o médico da família veja a necessidade de encaminhar para o especialista, o paciente será encaminhado. Possuímos um ginecologista que realiza o atendimento à população”, esclareceu a questão da ouvinte.
SAÚDE BUCAL INFANTIL E DENTISTAS
“Em algumas ESFs, temos a vinculação da Saúde Bucal, então esse dentista, como médico da família, atende desde crianças até adultos. Caso a ESF não tenha cobertura de dentista, ela pode procurar as Unidades de Saúde: Unisul, Uninorte e Unileste, dentistas clínicos com agendamento realizado por essas unidades”, informou.
