O levantamento da SES-MG também identificou nove óbitos em investigação
Os números da dengue em Araxá não param de subir, assim como em todo o território nacional. Conforme informações do painel de monitoramento de dados de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), o município mineiro apresenta 1.952 casos confirmados de dengue e 2.030 casos prováveis da doença. Esses números representam uma situação preocupante para Araxá, que continua com a aplicação de carros fumacê até o próximo dia 25 de abril, com o Dia D programado para sábado (23). Leia mais: Araxá prorroga uso do carro fumacê para combate à dengue devido à alta incidência de casos confirmados
Outra medida adotada pelo Executivo foi a implementação do Centro de Hidratação para pacientes com dengue, que estará em funcionamento no hospital Casa do Caminho a partir desta quinta-feira (21). Leia mais: Centro de Hidratação vai receber pacientes encaminhados com diagnóstico de dengue em Araxá
O Painel de Monitoramento de Dados da SES-MG indica mais de 1.950 casos de dengue em Araxá. Foto: Reprodução/SES-MG
De acordo com o levantamento do governo estadual, a faixa etária mais afetada pela dengue em Araxá é a de 30 a 39 anos, com 327 pessoas contaminadas. Por outro lado, a faixa etária menos afetada pela doença é a de 90 anos ou mais, com nove casos registrados. Dos 1.952 casos confirmados, 52,51% são do sexo feminino e 47,49% são do sexo masculino.
Embora o município ainda não tenha registrado mortes decorrentes da doença, há nove óbitos em investigação.
A SES-MG também mostra o cenário de Araxá para a febre chikungunya e o zika vírus. Fotos: Reprodução/SES-MG
Febre Chikungunya e Zika Vírus em Araxá
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, Araxá possui um caso confirmado de febre chikungunya em uma mulher na faixa etária de 40 a 49 anos, além de três casos prováveis da doença.
Quanto ao zika vírus, não há nenhum caso confirmado ou provável registrado no município de Araxá.
Ambas as doenças não registraram óbitos.
Além das ações do Executivo, a comunidade tem que contribuir na prevenção para diminuir a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
