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Postado em: 11/04/2024 - 09:25 Última atualização: 11/04/2024 - 09:26
Por: Alex Sander Xexéu - Portal Imbiara

Em atualização, Araxá e cidades do Triângulo aparecem em "lista suja" do trabalho escravo

Atualização adicionou 248 novos nomes de empregadores, elevando o total para 654 em Minas

Ministério do trabalho realiza fiscalizações. Foto: Portal Imbiara

Na lista atualizada pelo Governo Federal, e divulgada na última semana, destaca-se a inclusão de Araxá entre as localidades do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas Gerais envolvidas em situações análogas à escravidão. Esta atualização, que adicionou 248 novos nomes de empregadores, elevando o total para 654, representa um marco histórico, segundo o Ministério do Trabalho.

Além de Araxá, outras áreas como Abadia dos Dourados, Coromandel, João Pinheiro, Lagoa Formosa, Paracatu, Patos de Minas, Patrocínio, Perdizes, Prata, Presidente Olegário e Sacramento também foram mencionadas na lista.

Essa atualização periódica visa proporcionar transparência às medidas administrativas resultantes das fiscalizações contra o trabalho análogo à escravidão. Os nomes dos empregadores são adicionados à lista somente após a conclusão dos processos administrativos correspondentes, cujas decisões são finais e irrecorríveis. Cada nome permanece na lista por dois anos, após os quais são removidos.

Entre as atividades econômicas com o maior número de empregadores incluídos nesta atualização, destacam-se o trabalho doméstico (43), o cultivo de café (27), a criação de bovinos (22), a produção de carvão (16) e a construção civil (12).

Denúncias sobre trabalho análogo à escravidão no território brasileiro podem ser feitas anonimamente pelo Sistema Ipê Trabalho Escravo, criado em 2020 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pelo MTE.