Baixa procura é registrada por todo o país e prorrogação segue recomendação do Ministério da Saúde
A campanha de vacinação contra a Poliomielite foi prorrogada por todo o país até o próximo dia 30 de junho, preocupando autoridades de saúde pela baixa procura. Assim como no restante do estado, Araxá alcançou apenas 11% de cobertura vacinal, muito longe dos 95% recomendados como o ideal para atingir todo o público-alvo. A campanha é voltada para crianças menores de 5 anos, e o baixo percentual de Araxá foi informado pelo Ministério da Saúde no último dia 12 de junho.
Durante o programa Imbiara Notícias, da Rádio Imbiara 91,5 FM, a coordenadora de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Érica Fonseca, relatou as dificuldades encontradas para alcançar a taxa ideal de imunização. “Visitamos todas as escolas públicas, conveniadas e particulares. Nem todos os pais autorizaram a vacinação. Se não está autorizado, não podemos vacinar. Pelo contrário, o percentual de autorizações foi baixo, mas estamos tentando encontrar esse público. Lembrando que, de 1 a 4 anos, as duas gotinhas são para todos, de forma indiscriminada. Para menores de 1 ano, é necessário atualizar o cartão de vacina com a 1ª, 2ª e 3ª dose da VIP, que é injetável”, comentou.
Érica também destacou que a cobertura vacinal esbarra nos pais que não autorizam a aplicação do imunizante nem levam os filhos para vacinar. “Não retornaremos às escolas. Já visitamos todas, mas continuaremos nas oito unidades de saúde com salas de vacinação oferecendo a vacina contra a poliomielite. Esperamos que, neste período de prorrogação, os pais levem as crianças para receber o imunizante”.
A prorrogação da campanha foi decidida pelo Ministério da Saúde após o Dia D da pólio, que teve uma adesão bem abaixo do esperado. “Poderia ter sido muito melhor, realmente. O número de doses de pólio administradas foi pequeno. Atualizamos muitos cartões de vacina atrasados, mas a pólio, que era o foco principal do Dia D, teve poucas doses administradas”, admitiu Érica, sobre a baixa procura registrada no Dia D, realizado no último dia 8 de junho.
A falta de seriedade dos pais quanto à aplicação da vacina contra a pólio, um imunizante ofertado há muitos anos na rede de saúde, preocupa os profissionais de vacinação e demonstra falta de empatia e cuidado com os filhos, além de ser um grande absurdo diante de uma doença viral altamente contagiosa causada pelo poliovírus. Esta doença pode causar paralisia e, em alguns casos, pode ser fatal.
“Nós já temos casos de paralisia infantil em países que fazem fronteira com o Brasil. Não está distante de chegar até nós. Não é impossível de acontecer, especialmente com as coberturas vacinais que temos no momento contra a paralisia infantil”, alertou a coordenadora de Imunização, Érica Fonseca.
A documentação necessária para receber as doses são o CPF da criança, o cartão do SUS e a caderneta de vacinação.
A coordenadora de Imunização, da Secretaria Municipal de Saúde, Érica Fonseca. Foto: Natália Fernandes/Portal Imbiara
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