Evento literário ocorre entre 19 e 23 de junho, com atividades acessíveis e inclusivas, transmissão on-line gratuita e homenagens a figuras marcantes da cultura
O Festival Literário Internacional de Araxá (Fliaraxá) chega à sua 12ª edição com uma programação dedicada ao tema “Memória, Literatura e Diversidade”, destacando a acessibilidade, inclusão, antirracismo e ética. O evento acontece de 19 a 23 de junho na Fundação Calmon Barreto e seus arredores, contando com dois auditórios, duas livrarias, uma intensa programação infantil e a “Rua da Economia Criativa”, com música, artesanato e gastronomia.
Com 110 convidados divididos equitativamente entre mulheres negras e brancas, homens negros e brancos, o festival garante uma representatividade equilibrada. Todas as atividades serão transmitidas gratuitamente pelo YouTube (@fliaraxa), promovendo a democratização do acesso.
O festival é patrocinado pela CBMM, Itaú e Bem Brasil, via Lei Rouanet, e conta com apoio cultural da Prefeitura de Araxá, Fundação Cultural Calmon Barreto, TV Integração, Embaixada Francesa no Brasil, Institut Français e Academia Araxaense de Letras.
“A estrutura do evento já está quase totalmente montada. Sabemos que um evento deste tamanho envolve muitas pessoas, mas já estamos na finalização para deixar tudo pronto. Estamos voltando para onde o Fliaraxá começou, após passar por outros locais maiores”, afirmou o curador do evento, Rafael Nolli durante entrevista ao Imbiara Notícias.
Dentre os destaques, estão as homenagens a Ziraldo, Conceição Evaristo, Bruna Lombardi e Djamila Ribeiro, além de Paulo de Tarso, Araxaense, ex-Ministro da Educação e primeiro prefeito de Brasília. Ziraldo, falecido recentemente, será o patrono do festival e inspirará o Prêmio de Redação e Desenho, incentivando estudantes a criarem fanfics baseadas em suas obras.
“Ainda temos o cuidado de realizar o concurso de redação à mão, para manter a autenticidade dos trabalhos. Com o tema voltado para Ziraldo, vamos aproximar os jovens através das fanfics, celebrando sua imensurável contribuição à literatura infantil e juvenil”, concluiu Nolli.
Rafael Nolli nos estúdio da Imbiara 91,5 FM Foto: Bruna Isabella