bem brasil
bem brasil
Postado em: 02/09/2024 - 15:53 Última atualização: 02/09/2024 - 15:54
Por: Caio César - Portal Imbiara

Suspensão do X no Brasil é vista como negativa por especialista de Araxá

A plataforma não funciona no país desde a madrugada do último sábado (31), e a decisão foi mantida nesta segunda (2) pelo STF

Páginas de pesquisas impedem o acesso a rede social. Foto: Caio César/Portal Imbiara

A suspensão do X, antigo Twitter, continua gerando debate em todo o país. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão da plataforma, que ficará fora do ar no Brasil por tempo indeterminado desde a madrugada do último sábado (31). Esse tema foi destaque na edição desta segunda-feira (2) do programa Imbiara Notícias, da Rádio Imbiara 91,5 FM, durante a participação de Rafael Rosa, do Grupo Woli. O especialista em Tecnologia se posicionou contra a medida.

"Eu, particularmente, sou contra, muito pelo aspecto da liberdade de expressão, mas não é só por isso. Muita gente utilizava o X e, logicamente, também outras redes sociais como forma de remuneração, de ganhar dinheiro, de divulgar as suas ideias. Não sou a favor", pontua Rafael Rosa.

Para Rafael, essa medida não foi a mais adequada no momento. "Sei que existem os aspectos legais, de representação legal no Brasil e tal, mas pelo aspecto da liberdade de expressão, e nós, que acompanhamos o X em busca de notícias, conhecimento e informações, acabamos ficando limitados por conta disso", acrescenta.

Rafael Rosa, responsável pela área de Tecnologia, ao lado do gestor administrativo financeiro do Grupo Woli, Wagner Tánnus. Foto: Caio César/Portal Imbiara

Na última quarta-feira (27), o ministro deu 24 horas para que o dono da plataforma, o empresário Elon Musk, nomeasse um novo representante legal do X no Brasil. Como a recomendação não foi cumprida, a rede social acabou sendo suspensa. De acordo com o artigo 1.134 do Código Civil brasileiro, para funcionar no Brasil, empresas estrangeiras são obrigadas a nomear representantes no país.

Em sessão realizada na manhã desta segunda-feira (2), a Primeira Turma do STF, por meio dos ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino, seguiu integralmente o voto do relator, Alexandre de Moraes, e manteve a decisão.