Nova diretoria do COMDPI assume compromisso com o envelhecimento digno e ativo da população
Com novos rostos e antigos compromissos, o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa (COMDPI) de Araxá deu início a um novo ciclo. Na manhã desta quarta-feira (7), os conselheiros que vão atuar até 2027 tomaram posse em uma cerimônia na Casa dos Conselhos. Além de apresentar os novos nomes, o encontro também marcou a eleição da nova diretoria, que terá representantes tanto do poder público quanto da sociedade civil.
A secretária municipal de Ação e Promoção Social, Líllian Cristina Pereira, conduziu a cerimônia e reforçou o papel do conselho como espaço de aprendizado e construção coletiva. “É aqui que a gente aprende sobre políticas públicas de verdade, desde a base. Que seja uma gestão abençoada e com bons frutos”, afirmou.
A presidência do conselho agora está nas mãos de Marcus Rodrigues dos Santos, do Instituto Aprender. Ele terá ao lado a vice-presidente Ana Paula Nassif da Trindade, da Secretaria de Saúde; a primeira secretária Lívia Cristina Silva, da FAMA; e a segunda secretária Layane Aparecida de Carvalho Rodrigues, também da Secretaria de Ação e Promoção Social.
Para além dos cargos, o grupo já começou a desenhar caminhos práticos. Comissões temáticas foram formadas para dar conta dos desafios que envolvem orçamento, fiscalização das instituições de longa permanência, articulação com o terceiro setor, comunicação e seleção de projetos sociais. A ideia é descentralizar o trabalho e torná-lo mais eficiente.
Em sua fala como novo presidente, Marcus destacou a urgência de se pensar o envelhecimento com mais cuidado e menos institucionalização. “Precisamos conversar mais com o governo sobre o acolhimento nas ILPIs. Nem todo idoso precisa estar em uma instituição. É preciso estrutura para que eles vivam com autonomia e dignidade”, defendeu. Ele também aposta em políticas de envelhecimento ativo, como os centros de atividades-dia, que estimulam a saúde física, emocional e social dos mais velhos.
O COMDPI é formado por representantes de entidades que convivem diretamente com a realidade da pessoa idosa. Com a nova gestão, a expectativa é que esse olhar próximo continue guiando as decisões.