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Postado em: 22/01/2019 - 09:51 Última atualização: 22/01/2019 - 12:01
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Audiência pública abre espaço para participação popular em obra do viaduto da rua Uberaba

A audiência aconteceu por recomendação do Ministério Público e tem a intenção esclarecer à sociedade gastos, tempo e forma de execução

Por: Felipe Madeira - Portal Imbiara

A Secretaria de Obras realizou na tarde de segunda-feira (21), uma audiência pública para apresentação do projeto da construção do viaduto da rua Uberaba, no centro de Araxá. O evento aconteceu na sede da Associação dos Municípios da Microrregião do Planalto de Araxá (Ampla) e contou com a presença do Secretário de Obras Públicas e Mobilidade Urbana, Sebastião Donizete de Souza, do procurador geral do Município, Dr. Jonathan Renaud de Oliveira e por representantes da empresa responsável pelo empreendimento. O prefeito de Araxá, Aracely de Paula não compareceu para o diálogo com a população.

A audiência acontece após recomendação do Ministério Público para esclarecer à população de Araxá como será a construção do viaduto, quais serão os custos, qual a necessidade e ainda qual é a sua viabilidade. No evento os cidadãos participantes também puderam dar opiniões e sugestões sobre a obra e a execução dela.

(Foto: Divulgação/PMA)

Devido aos impactos negativos, a obra tem dividido opiniões em Araxá. Os ruídos, entulhos e desvios deverão ser uma realidade daquela região no decorrer da construção do viaduto. Para amenizar estes transtornos a Prefeitura se prontificou em divulgar intenso cronograma de obras. Em contra partida, após a conclusão, o viaduto deverá aumentar a fluidez de trânsito no local, além de revitalizar a região com áreas de convivência arborizadas, alargamentos das calçadas e reforço na iluminação.

Quanto à participação dos populares na audiência publica, o procurador geral do Município avaliou como positiva e garantiu ter sido efetiva a participação. “Ouvimos o que a população pensa e vamos levar às reuniões internas para que possamos, sempre ouvindo a população, trazer os benefícios que ela precisa dentro das possibilidades de atender todas as demandas do município” conclui.

Gastos

Para a realização da obra foi necessário a desapropriação de aproximadamente dois quarteirões de residências e comércios. Para utilizar o espaço foram gastos R$ 7,1 milhões. Ao todo foram desapropriados 22 imóveis. A execução da obra ainda deve gerar o gasto de mais 7,5 milhões para os cofres públicos.

(Foto: Divulgação/PMA)

Prazos

O prazo para a realização da obra tem sido uma das maiores críticas da população. As desapropriações deram início em outubro de 2017, as demolições foram começar somente em março de 2018. Em setembro do ano passado a previsão de conclusão da obra era de oito meses. Se contado a partir desta data, já se passaram cinco meses sem andamento significativo.