Associação quer que cada comerciante tenha o direito de decidir se deve ou não abrir seus estabelecimentos e que todos saibam de suas responsabilidades
O presidente da Associação Comercial, Industrial, de Turismo, Serviços e Agronegócios de Araxá (ACIA), Emílio Neumann, concedeu nesta quarta-feira (22) uma entrevista ao programa Imbiara Notícias, da Rádio Imbiara FM 91,5, explicando qual é o posicionamento da entidade sobre a reabertura dos comércios em Araxá nesse período da pandemia do coronavírus.
Segundo Neumann, o posicionamento da Acia é de que cada comerciante tenha o direito de decidir se deve ou não abrir seu estabelecimento, imputando a cada um sua responsabilidade. E claro, segundo o presidente da Acia, acima de tudo, respeitando todas as regras sanitárias e de reabertura que forem estabelecidas pelo Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 de Araxá, a fim de continuar evitando a disseminação da doença e o colapso do nosso sistema de saúde. “A Acia sempre vai prezar pela a vida humana em primeiríssimo lugar. Não temos dúvida que estamos enfrentando um problema muito sério. Temos que obedecer ás recomendações dos profissionais da saúde e tentar seguir a quarentena”, explicou o presidente.
Neumann afirmou que a entidade está preocupada os efeitos da pandemia sobre a economia de Araxá. “A entidade entende que os efeitos da atual crise econômica, assim como a difícil situação enfrentada pelos empresários araxaenses que estão com seus estabelecimentos fechados e, consequentemente, sem renda e sem condições de garantir a manutenção dos empregos. Pedimos ao comitê a flexibilização para a reabertura do setor de comércio e de serviços em Araxá, a exemplo do que está sendo realizado em outras cidades da região, e também baseado nos números da doença divulgados pelo comitê”, disse o presidente.
Apesar do pedido do presidente da Acia, o Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 de Araxá mantém as restrições de funcionamento do comércio na cidade. Por enquanto, só podem funcionar serviços essenciais como hospitais, farmácias, clínicas, óticas, supermercados e açougues.
