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Postado em: 21/12/2020 - 14:44 Última atualização: 22/12/2020 - 07:24
Por: Bruna Isabella Silva – Portal Imbiara

Assista: Dermatologista explica a campanha Dezembro Laranja e os cuidados contra o câncer de pele

A médica dermatologista Núbia Carvalho explica sobre a campanha em entrevista

Dezembro Laranja Foto: Grupo Imbiara

O câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos. O programa Imbiara Notícias, da Rádio Imbiara FM 91,5, convidou a médica dermatologista Núbia Carvalho para falar da importância da campanha, do uso correto do protetor solar e demais cuidados. Na oportunidade, a especialista tirou dúvidas dos ouvintes.

Núbia Carvalho explicou a campanha. "O Dezembro Laranja é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) que já acontece desde o ano de 2014 e faz parte das ações da campanha nacional de prevenção ao câncer de pele".

Segundo pesquisa da SBD realizada em 2020, mais de 60% dos brasileiros não utilizam protetor solar. "Infelizmente na nossa cultura  de fazer a exposição intencional ao sol, vai para praia e quer ficar no sol mesmo nos horários que recebe mais radiação entre 9h e 15h. Infelizmente a nossa cultura ainda não é de uso continuo do protetor solar, mas o protetor solar é uma das principais medidas que a gente tem para fazer a proteção ao câncer de pele", ressaltou a dermatologista

Na oportunidade, Núbia Carvalho explicou como identificar as manchas pintas que podem ser um alerta. "O não melanoma são aquelas feridinhas que não cicatrizam de jeito nenhum. Elas normalmente não vão doer, mas é aquela manchinha ou uma bolinha às vezes é uma bolinha mais brilhante que sangra fácil quando você vai lavar o rosto e ela sumiu um pouco. Nela está a lesão no mesmo lugar, parecida. Então, essas lesões são suspeitas", explicou a dermatologista sobre as pintas.

Carvalho ainda ressaltou que é importante saber indentificar essas suspeitas. "Existe a regra do ABCDE para ajudar a identificar um pinta suspeita. O A é de assimetria. Você divide a pinta em duas. Um lado está diferente do outro. Então, é uma pinta suspeita. O B é de borda. Ela tem aquelas bordas serrilhadas, não é aquela pinta redondinha bonitinha. O C é de cor. É uma pinta que tem múltiplas cores. Às vezes tem várias tonalidades do marrom e não é uma pinta uniforme. O D é de diâmetro. Uma pinta com mais de seis milímetros de diâmetro. O E é de evolução. É aquela pinta que está mudando ao longo do tempo. Então, se está com alguma dessas alterações, procure o dermatologista para fazer a avaliação", explicou a médica. 

Assista a entrevista completa: