As principais dificuldades enfrentadas pelas 33 famílias dependentes do serviço foram apresentadas durante o encontro
Representantes de cooperativas de recicláveis em Araxá participaram de reunião com o prefeito Robson Magela, nesta segunda-feira (4). O encontro marca a primeira ação administrativa do atual governo. Ao todo são 33 famílias que dependem da prestação do serviço no município.
Marcos Reules, representante da Cooperativa de Trabalho Dos Produtores de Materiais Reciclaveis de Araxá (Coperare), apresentou os documentos da Lei que estabelece o auxílio financeiro pela prefeitura no período de perda dos materiais devido às chuvas. Ele falou sobre os projetos que estão pendentes junto ao Corpo de Bombeiros e Ministério Público. Segundo Marcos Reules, a lei não está sendo cumprida há muitos anos.
“A lei 5.671 abraça a gente, trouxemos para apreciação do prefeito junto com o contrato de prestação de serviço no qual o prefeito pode estar ajudando a gente. Só por ser a primeira reunião do prefeito, nós já estamos felizes e esperançosos que ele vai botar em prática tudo que a gente almeja”, disse Marcos Reules.
O procurador-geral do Município, Rick Paranhos, que também participou da reunião, analisou os documentos para apreciação dos parâmetros legais para regularizar a situação dos trabalhadores.
“No primeiro momento conhecemos a lei que dá a condição de trabalho para as associações de recicladores, o contrato que foi firmado para a cessão dos galpões e as dificuldades que eles encontram hoje. Os galpões estão lacrados por determinação judicial, então, eles estão trabalhando do lado de fora e não há condições saudáveis pra eles, expostos ao sol e a chuva sem um local adequado. Estamos buscando pequenas soluções a curto e médio prazo, para termos uma solução a longo prazo assim que possível”, explica Paranhos.
Robson Magela falou sobre a primeira reunião do governo e afirmou que o processo não será imediato, mas que medidas serão tomadas para amenizar a situação atual dos trabalhadores.
“O processo vai demorar um pouco, mas já pedi a Cristiane, secretária da Ação e Promoção Social, para olhar um plano B para que pudesse de certa forma atendê-los agora, porque estão no tempo, molhando, e não tem banheiros. Vamos dar um suporte até que consigam legalizar toda a documentação e que eles possam voltar a trabalhar de forma legal”, disse Robson Magela.
Galpão dos recicláveis de Araxá. Fotos: Fernanda Marques