Com o crescimento desordenado da população várias famílias vivem em situação de risco e vulnerabilidade diante aos eventos desta natureza
O Plano de Segurança para Desastres Naturais foi elaborado pela Defesa Civil e assinado pelo prefeito de Araxá, Robson Magela, na última sexta-feira (12). Qualquer evento ou desastre natural que eventualmente possa acontecer em Araxá, agora passa a ter um protocolo de ações preventivas, de socorro, assistência e reconstrução.
O documento detalha os procedimentos que devem ser adotados em casos de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas, processos geológicos ou hidrológicos.
Devido ao crescimento desordenado da população, em diversas regiões do município, muitas famílias vivem em situação de risco, algumas em áreas invadidas sem estrutura adequada para as moradias. O prefeito Robson Magela, em matéria divulgada pela administração, falou sobre a necessidade de se garantir a segurança dessas comunidades.
"Hoje temos vários moradores residindo em áreas de risco. Sempre que há chuvas mais fortes, essas famílias estão em perigo. E o mínimo que uma cidade do porte de Araxá deve ter é um plano de contingência para evitar desastres", destaca o prefeito.
Representantes da Defesa Civil e coordenadores do Plano de Segurança para Desastres Naturais. Foto: Prefeitura de Araxá
Como coordenador do plano, o vice-prefeito Mauro Chaves mencionou a redução dos riscos e possíveis danos com o cumprimento da normativa com a preparação para atuar diante aos eventos que possam ocorrer.
"As ações são relacionadas ao monitoramento, alerta, preparação e resposta em tempo rápido e estruturada. Com o plano em mãos, nós estamos prontos para atender a qualquer eventualidade e minimizar os prejuízos causados", disse Mauro Chaves.
O capitão da Companhia do Corpo de Bombeiros Militar, Thiago Augusto Pereira, pontuou a estruturação da Defesa Civil de Araxá, com a aquisição de equipamentos e o apoio de um maior número de recursos humanos para efetivar as ações no município. "O plano já tem mapeado as áreas de riscos e também os órgãos que podemos buscar apoio em caso de desastres. Ou seja, um suporte de extrema importância e que dá um norte também ao trabalho feito pelo Corpo de Bombeiros", conclui Augusto Pereira.
