Os professores reivindicam o pagamento do reajuste salarial
Os professores das escolas estaduais de Araxá continuam em greve reivindicando o pagamento do reajuste salarial. Na cidade vários professores já aderiram à greve e protestam contra o aumento de apenas 10,06% definido pelo governo de Minas que vai descumprir a da Lei Nacional do Piso Nacional do Magistério.
Nas escolas Vasco Santos, José Adolfo Aguiar (Coronel), Rotary, Professor Luiz Antônio Corrêa Oliveira (Polivalente), Maria de Magalhães, Loren Rios Feres e Armando Santos, alguns professores já entraram em greve.
A presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Araxá (SinUte), Luciana Anibal, afirmou que foi realizada uma reunião na última segunda-feira (21) com o Governo de Minas. “Realizamos a reunião, mas o Governador Zema não apresentou nenhuma proposta para negociar. O nosso único pedido é que a lei seja cumprida”, afirma.
Luciana ressaltou que a greve continua e está crescendo cada vez mais. “A nossa luta é justa, porque a única coisa que nós queremos é o que está na lei. Com esse reajuste definido pelo Governo de Minas nós estamos perdendo R$ 1.800 do nosso salário, então é impossível a gente aceitar que o governador do estado não vai cumprir a lei federal”, explica.
Em 2022, o Piso Salarial Nacional deveria ser 33,24% maior que no ano passado, porém o governo de Minas definiu o aumento somente de 10,06%. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais afirma que a decisão de reduzir o reajuste vai descumprir a Lei Nacional do Piso Nacional do Magistério para os primeiros sete níveis da carreira da Educação.
Neste ano, esse Piso do Magistério definido pelo governo federal é de R$ 3.845,63. Em Minas Gerais, o salário básico inicial na rede estadual é de R$ 2.135,64.
