Casas no bairro Morada do Sol e Santa Rita apresentam grandes rachaduras
Nos bairros Morada do Sol e Santa Rita sete famílias já deixaram suas casas por medo de desmoronamento nos bairros Morada do Sol e Santa Rita, em Araxá. No local, as casas estão apresentando grandes rachaduras e o IPDSA já notificou os moradores sobre o risco eminente de desmoronamento.
As casas localizadas na rua Gustavo Rios e na rua da Banheira apresentam grandes rachaduras e os moradores afirmam que as rachaduras começaram a aparecer após o início de uma obra em um terreno particular na avenida Dâmaso Drumond, onde é retirada grande quantidade de terra que possivelmente está abalando a estrutura das casas.
A Defesa Civil esteve no local há mais de um mês e ainda está realizando um estudo geológico para saber o motivo das rachaduras. Em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Araxá, foi informado que não há uma previsão de finalização do estudo por ser um estudo minucioso.
Em entrevista na Rádio Imbiara 91,5 o superintendente do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável, Ney Dutra, e o chefe da Divisão de Meio Ambiente, Vinicius Martins explicaram sobre como está sendo realizado esse estudo e qual é a atual situação do local.
Vinicius explicou que o IPDSA entende que o caso é mais complexo do que eles pensavam e por isso foi contratado um profissional renomado no Brasil para realizar o estudo e entender a atual situação. “O IPDSA fez um papel muito importante indo ao local e notificando os moradores sobre o risco eminente que desmoronamento”, afirma.
Ney Dutra completou ressaltando que o IPDSA está dando toda a atenção para o caso, porque é um caso totalmente diferente que acontece em Araxá atualmente. “Acreditamos que a intensidade da chuva nos últimos meses tem agravado a situação, mas não é só isso e tem sim uma movimentação geológica no local e nós estamos acompanhando e vamos dar uma posição com o resultado do estudo”, disse.
Os moradores já entraram com um pedido ao Ministério Público para parar as obras imediatamente, mas até o momento as obras continuam. O Portal Imbiara procurou o Ministério Público, o advogado que representa os moradores e o proprietário do terreno, mas nenhum deles quis gravar entrevista sobre o assunto.