A construção de um novo conjunto habitacional na cidade está previsto no plano de governo da atual gestão
Em Araxá existem 620 famílias em ocupações irregulares. Segundo as informações do setor habitacional, são 400 atendimentos ao mês dentro da Secretaria Municipal de Ação Social de famílias que buscam pelos serviços, como adequação de banheiros de idosos, Planta Popular, que garante às famílias carentes, acesso a projetos arquitetônicos, o projeto Mãos à Obra, para doação de materiais de construção e assistência técnica qualificada para as pessoas em vulnerabilidade social.
O novo secretário Municipal de Ação Social, Wagner Cruz, em entrevista ao Imbiara Notícias, na rádio FM 91,5 nesta sexta-feira (29), falou sobre a atenção que a Secretaria tem voltado ao setor habitacional para desenvolver projetos. “A nossa preocupação no setor habitacional é justamente com as pessoas que estão em situação de risco, de áreas insalubres e de pessoas que se encontram em áreas invadidas”, pontuou.
O direito à moradia digna foi reconhecido e implantado como pressuposto para a dignidade da pessoa humana, desde 1948, com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, e foi recepcionado e propagado na Constituição Federal de 1988, por advento da Emenda Constitucional.
“Uma grande preocupação do prefeito Robson Magela é com relação à moradia. O prefeito tem sim os projetos e está dentro de um planejamento a construção de algumas casas para atender principalmente às pessoas em estado de vulnerabilidade. Só que o município não tem recurso financeiro para bancar isso, então, é preciso fazer adesão ao projeto do governo federal de moradia para atender as pessoas”, ressaltou o secretário.
No plano de governo da atual gestão está previsto captar recursos federais e estaduais para criar um novo conjunto habitacional para atender a população de Araxá.
“Estamos analisando o melhor caminho, qual será o caminho e os meios para fazer isso para que possamos atender a comunidade que precisa do programa habitacional e que o município também possa cumprir com as obrigações legais e financeiras. Já existe um estudo sendo feito. Estamos analisando juntamente com o setor habitacional. O que falta para o município é o recurso”, concluiu Wagner Cruz.
