Imprevisto no telhado causou a interrupção dos trabalhos nesta terça (29)
As chuvas suspenderam, por volta de 14h40, a reunião ordinária da Câmara Municipal devido ao telhado recém-reformado que foi danificado e não suportou o grande volume de água que caiu em Araxá na tarde desta terça-feira (29). Por decisão da Mesa Diretora, a reunião ordinária não segue no dia de hoje e vai retomar os trabalhos nesta quinta-feira (31) a partir das 14h no plenário Guilherme Gotelip Neto ou no auditório da Prefeitura Municipal de Araxá.
A reunião ordinária foi interrompida quando o vereador Alexandre dos Irmãos Paula finalizava o uso de tribuna feito anteriormente pelo vereador Jairinho Borges. “Hoje (29) nós tivemos uma chuva atípica e a gente detectou que começou a entrar água no curso da reunião. Depois chegou informação até a mim que entrou muita água nos gabinetes e nas salas onde ficam alojados os equipamentos da transmissão ao vivo e também onde fica a parte elétrica da Câmara”, diz o vereador presidente da Câmara Municipal, Bosco Júnior.
Bosco relata também que o encerramento da reunião ordinária foi uma medida de precaução e tomada por imediato. “A gente desligou a energia e chamou os bombeiros. O Corpo de Bombeiros acabou de sair daqui e nos orientaram a suspender a reunião de fato. Agora a gente vai aguardar um eletricista que está vindo na Câmara, vai fazer o levantamento para dizer que podemos utilizar o plenário amanhã (30)”.
A chuva atingiu também a sala de recepção da Câmara de Vereadores devido a um problema no telhado
De acordo com Bosco, o término da reunião ordinária ficou agendado para a próxima quinta-feira (31) às 14h. “Se o plenário estiver liberado a gente volta no plenário da Câmara. A comunidade está convidada. Caso não haja possibilidade, nós iremos fazer no auditório da prefeitura”, completa o presidente.
Esse problema no telhado recém-reformado preocupa Bosco Júnior porque a Câmara chegou a ter reuniões ordinárias online aguardando a finalização das obras. “Essa reforma começou no ano passado. Eu assumi as atividades em janeiro deste ano e tive a obrigatoriedade do término das obras. Essas obras eram para realmente evitar a depredação do patrimônio porque o telhado era muito antigo e foi feita a troca de telhado. Isso nos preocupa. O telhado é novo, a empresa entregou há alguns dias e essa chuva veio para mostrar que o serviço não ficou bem feito”.
Bosco acrescenta que a empresa será acionada juridicamente pela Câmara de Vereadores. “Ainda tem um prazo de cinco anos de responsabilidade da empresa. Inclusive, essa visita nossa, chamar o Corpo de Bombeiros aqui e tomar essas medidas de precaução são justamente para não perder a oportunidade de acionar a empresa e não ter nenhuma despesa por parte da Câmara”, conclui o vereador.