As três próximas oitivas foram adiadas, pois houve dificuldade de localização e disponibilidade das testemunhas
A Comissão Processante contra o Prefeito de Araxá realizou nesta sexta-feira (1º) mais duas oitivas das testemunhas de defesa de Robson Magela. A primeira testemunha a ser ouvida foi o atual secretário de Agricultura César Romero da Silva, vulgo Garrado, que foi questionado sobre as tratativas feitas na Secretaria após irregularidades na execução dos serviços serem identificadas, apresentou como os serviços são executados hoje, reforçou que o Projeto Porteira à Dentro segue paralizado e que precisa de alterações.
Ao final, Garrado pegou o microfone e disse para a mesa diretora. “Suplementação de 54 milhões? Fica esperto”, o Portal Imbiara buscou a assessoria da CP que disse que está sendo analisada a fala do secretário que provavelmente se refere ao relatório da CPI.
O segundo a ser ouvido foi Caio César Gomes que disse já ter prestado serviços para a Prefeitura através do Cimpla, afirmou não ser amigo do prefeito, somente ter comprado um veículo e ter dividido um rancho em sociedade com o Robson Magela. Caio ainda foi questionado sobre os serviços executados e por diversas vezes questionado sobre amizade com o prefeito.
Acompanhe as oitivas completas: https://www.youtube.com/@CamaraMunicipaldeAraxa
Conforme apurado pelo Portal Imbiara o Adailton Luiz Ferreira que seria ouvido nesta sexta (1º) não foi localizado pela equipe jurídica da Câmara, e devido alguns compromissos pessoais das demais testemunhas houve a mudança nos agendamentos ficando da seguinte forma:
15/12
14h Reginaldo Alves da Silva
16h Adailton Luiz Ferreira
18/12
14h Rubens Magela da Silva, na condição de denunciado
A CP é formada pelos vereadores Zidane (presidente), Leni Nobre (relatora) e Omara Paolinelli (membro). As funções típicas de uma CP incluem a coleta de evidências, oitiva de testemunhas, análise de documentos e a elaboração de um relatório final. Se, ao final do processo, a comissão concluir que as acusações são fundamentadas, pode ser recomendada a instauração de um processo de cassação do mandato do político envolvido. Que deve ser colocado para votação em plenário.
