Projeto aprovado na Câmara Municipal prevê a possibilidade de renúncia de valores do salário bruto que será de R$ 12,5 mil para a gestão 2021-2024
Sede da Câmara Municipal de Araxá. Foto: Grupo Imbiara de Comunicação
A mesa diretora da Câmara Municipal de Araxá apresentou durante a última reunião ordinária nesta terça-feira (10), o projeto que fixa o salário dos vereadores para a próxima gestão 2021-2024. O aumento de salários foi aprovado por 8x6 votos.
Com a aprovação, os vereadores que forem eleitos na eleição de 2020 receberão R$12,5 mil de salário, o que significa um aumento de 40% em relação aos ganhos atuais de R$ 8,5 mil. Em optando pelos ganhos totais dos 15 vereadores, o aumento vai significar um aumento de R$ 54 mil ao mês, incluindo o 13º salário, totalizando um gasto anual á mais de R$ 702 mil.
A Câmara Municipal recebe um repasse de 6% do município, descontando uma série de tributos que não são incluídos. Esse ano a arrecadação de Araxá ficou em mais de R$ 390 mi, ou seja, foram repassados á Câmara em torno de R$ 15 mi.
No projeto aprovado o vereador poderá renunciar integral ou parcialmente o seu ganho apresentando um requerimento ao setor de pessoal da Câmara.
Placar da votação do projeto de aumento de salários para os vereadores que forem eleitos em 2020. Foto: Edvaldo Gomes
Segundo os artigos do projeto, o vereador terá o ganho total de R$ 12,5, mas pode optar por renunciar parte desse valor. Por exemplo: Se renunciar R$ 2 mil, ele receberá R$ 10,5 mil. Se a renúncia for pela metade, o vereador receberá R$ 6,5 e pode optar até por não receber salários. Uma vez enviado o requerimento, o vereador não poderá modifica-lo durante todo seu mandato.
Votaram á favor do projeto os vereadores Ceará da Padaria (PMB), Luiz Carlos (Podemos), César Romero Garrado (PL), Pastor Claudenir Dias (PP), Fárley Aquino (DEM), Adolfo Segurança (Avante), Alexandre Paula (PL) e Zezinho da Aserpa (PT).
Os vereadores Robson Magela (Republicanos), Raphael Rios (SD), Fernanda Castelha (PSL), Bosco Júnior (Avante), Fabiano Cunha (Republicanos) e Hudson Fiúza (PSL), votaram contra o projeto. O vereador Roberto do Sindicato (SD) não vota neste projeto por ser o presidente da casa.
