O governador de Minas já havia abordado durante a sua campanha que empresas estatais, como a Cemig, devem ser privatizadas em seu governo
Por: Natália Souza - Portal Imbiara
Romeu Zema (Novo). Foto: Assembleia Legislativa de Minas Gerais / Divulgação
O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), anunciou sobre as privatizações, os cortes que pretende fazer.
Diante disso, como ele já havia abordado durante a sua campanha, empresas estatais, como a Cemig, devem ser privatizadas em seu governo. Pois para Zema o Tesouro Nacional, dentro da renegociação da dívida do Estado, exige que as empresas sejam privatizadas.
"Eu quero ser o governador de Minas que mais vai perder poder durante o seu mandato. Quero entregar um governo muito mais enxuto, e estas empresas (estatais) esqueceram que nasceram para atender os clientes e estão sendo usadas por apadrinhados, para finalidades políticas".
Ressalta que cortar, na prática, significa que será reduzido a estrutura até o limite, principalmente no Executivo, e como exemplo cita que em vez de morar no Palácio do Governo, onde eram empregadas 37 pessoas, ele irá morar em sua casa, reduzindo o número de funcionários para zero.
Ele propôs também um pacto entre os poderes e afirmou sobre os ajustes que já começou a fazer, como no caso das exonerações e sobre os que ainda pretende realizar. "Para poder reduzir os custos da máquina, nós precisamos é de uma redução drástica que nunca houve no Estado, principalmente em relação ao pessoal e à aposentadoria", disse.
De acordo com Zema será enviada propostas para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais e muitas delas serão imposições ao Tesouro Nacional para mandar recursos essenciais para que o Estado tenha vitalidade nos próximos meses. O governador espera ‘muita sensibilidade’ dos deputados estaduais para aprovar as suas proposições.
Sobre o imposto de Minas (ICMS), segundo Zema, não deve baixar tão cedo. "Realmente queremos reduzir os impostos, mas isso é inviável neste momento que o Estado está quebrado. Mas assim que as contas forem sanadas, nossa proposta é que eles vão reduzir", ressalta.