O Painel de notificação de Farmacovigilância da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), registrou 923 notificações de efeitos adversos causados pela cloroquina desde o início do ano passado no Brasil
A prefeitura de Araxá afirmou que não adere a qualquer tipo de “tratamento precoce” contra o Covid-19. De acordo com nota enviada à reportagem da Rádio Imbiara, durante a edição de hoje do Imbiara Notícias, a assessoria do executivo reafirmou que esta decisão deve ser tomada, única e exclusivamente pelo médico. “O médico é que tem competência técnica para indicar ou não determinado tratamento”, pontua. Na câmara municipal alguns vereadores insistem neste tratamento sem apresentar comprovação de eficácia.
O uso de tratamento precoce, também conhecido como “kit covid” é constituído por cloroquina, hidroxicloroquina e sulfato de hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina. Não existem estudos científicos que comprovem a eficácia do uso desses medicamentos no combate ao agravamento do Covid-19. Em contrapartida, estes medicamentos, para o tratamento do covid-19, foram condenados pela organização Mundial de Saúde e pela Associação Médica Brasileira.
O Painel de notificação de Farmacovigilância da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), registrou 923 notificações de efeitos adversos causados pela cloroquina desde o início do ano passado. Notificações registradas em 2020 chegam a ser 558% ante ao ano de 2019. Além disso, de acordo com levantamento do jornal o Globo, a agencia ainda afirmou que nove mortes registradas podem estar relacionadas ao uso do “kit covid”.
