Verbas ocultas e indefinidas são questionadas pela opinião pública
O Governo de Minas por meio do Governador Romeu Zema (Novo) destinou cerca de 33 milhões para a cidade de Araxá.
Os recursos foram destinados a deputados que integram a base do governador em Minas Gerais. O deputado estadual escolhido para assumir a autoria da destinação dos recursos foi Bosco (Avante), ele é da base do governador na Assembleia Legislativa.
Outros três parlamentares também destinaram recursos das emendas impositivas para Araxá. Dois deles, Dalmo Ribeiro (PSDB) e Zé Guilherme (PP), fazem parte da base de Zema na Assembleia. Zé Guilherme, inclusive, foi ferrenho defensor do governo na CPI da Cemig.
Verbas ocultas e indefinidas
Vista por muitos parlamentares como uma prática da velha política. As verbas ocultas e indefinidas são valores além dos R$ 10 milhões de emendas impositivas a que cada um dos 77 deputados estaduais têm direito. Ou seja, recursos “extras”.
De acordo com o Deputado Bosco não são valores extras e sim repasses de demandas levantadas pelos deputados dentro do governo. De acordo com ele tudo está dentro do orçamento. “Área da saúde, por exemplo, agora com a Covid. Nós tivemos inúmeras demandas dentro da maioria dos municípios que a gente representa, que levamos ao governo, e ele atendeu. Reforma de escola, não temos o que reclamar da Secretaria de Educação, sobretudo quando é reforma emergencial. Eu acredito que esses valores que estão falando que a gente consegue via governo estão dentro dessas indicações, desses encaminhamentos”, afirmou o parlamentar.