Victor Hugo Heisler fala sobre o uso das bicicletas motorizadas em Araxá
No último dia 20 de outubro no bairro Pão de Açúcar 4 matou um adolescente com as inicias W.G. da S., de 15 anos, e natural de Araxá, dirigia uma bicicleta motorizada. O acidente envolveu ainda uma moto que foi pilotada por um jovem de 20 anos. No programa Imbiara Notícias, da Rádio Imbiara 91,5 FM, o delegado de Trânsito, Victor Hugo Heisler, explicou sobre a legalização dessas bicicletas motorizadas para estar circulando nas ruas e avenidas.
“Esse termo de bicicleta motorizada acaba confundindo as pessoas. Na verdade, a única bicicleta que não há necessidade de ter esse registro na Renavan e o licenciamento é aquela motocicleta em que a força condutora apenas diminui a força do pedal, ou seja, sempre você tem que pedalar e a bateria ou o motor a combustão apenas diminui a força que você precisa fazer ao pedalar esse veículo. É o único que não precisa de licenciamento. Todos os outros veículos a motor ou combustão há a necessidade de que haja o cadastro do Renavan e que se tenha o licenciamento”, diz o delegado.
Heisler lembra que os pais são responsáveis pelo menor dirigir qualquer veículo sem habilitação. “É uma responsabilidade muito grande dos pais de entregar o veículo automotor para um adolescente. Ele irá responder por fornecer o veículo de acordo com o artigo 309 do Código de Trânsito (CVC). O pai também será responsabilizado pelo acidente”, explica Victor Hugo.
Segundo o delegado, essa fiscalização relacionada a condução ilegal de bicicletas motorizadas cabe também ao Poder Público Municipal. “Ainda não há uma normatização em relação a isso, inclusive da apreensão em pátios credenciados do Detran. Estamos aguardando a legislação para apreensão desses veículos no que não foge a questão do licenciamento e a necessidade da CNH do motorista”.
De acordo com Victor Hugo, é importante para o condutor de veículo automotor e ao pedestre obedecer primeiramente as leis de trânsito. “Obedeça a sinalização, use, no caso de motocicletas e bicicletas os equipamentos de segurança que são obrigatórios. Nós percebemos que a grande maioria dos acidentes são decorrentes da imprudência, da imperícia e da negligência do condutor de veículo. Aí eu abro um parênteses porque não são todos assim. Se cada um fazer a sua parte, respeitando as leis de trânsito, o trânsito acaba fluindo melhor. O trânsito tem que ser visto de forma coletiva e ter um cuidado melhor. Isso vale para todos”, finaliza o delegado.
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