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Postado em: 11/04/2024 - 10:12 Última atualização: 11/04/2024 - 10:13
Por: Caio César/Natália Fernandes - Portal Imbiara

Corpo de Bombeiros de Araxá reforça a importância das técnicas de salvamento em casos de engasgamento

As técnicas de salvamento são fundamentais para preservar a vida de quem se encontra nesse tipo de situação

A sede do Corpo de Bombeiros, em Araxá. Foto: Caio César/Portal Imbiara

A 2ª Companhia Operacional do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, sediada em Araxá, reforça a importância de seguir as técnicas de salvamento diante de casos de engasgamento. Na última terça-feira (9), o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais (CBMMG) registrou um caso de engasgamento de uma criança.

De acordo com o tenente Marcelo Teixeira, a mãe trouxe um recém-nascido à unidade do Corpo de Bombeiros de Araxá para destacar essa situação. "Os bombeiros, imediatamente, pegaram o recém-nascido e perceberam que ele estava chorando, o que é um bom sinal. Se ele está chorando, tossindo ou emitindo algum tipo de som, significa que o ar está passando. Nesse caso, os bombeiros fizeram uma análise completa do bebê, orientaram a mãe e o encaminharam para o socorro adequado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA)", diz o tenente.

Teixeira observa que a técnica de desengasgamento ou desobstrução desse bebê está relacionada se a vítima engasgou com sólido ou com líquido e se está consciente ou inconsciente. "A principal dica para salvar a vida de um bebê engasgado que damos é ligar para o telefone de emergência 193. Alguns pensam em sair correndo, mas não é melhor sair correndo com o bebê. Ao ligar para o 193, que funciona 24 horas por dia, o operador de rádio, que é bombeiro, fornecerá a técnica adequada de acordo com os sintomas, enquanto a unidade de resgate se desloca até o endereço. A principal dica é: se houver dúvidas se o bebê está engasgado ou em risco de morte, ligue para o 193", acrescenta.


O tenente do Corpo de Bombeiros de Araxá, Marcelo Teixeira. Foto: Natália Fernandes/Portal Imbiara

O bombeiro militar reitera que deslocar-se com o bebê pode contribuir para o agravamento da situação da vítima. "Isso pode agravar a situação da criança, especialmente se ela não estiver respirando. Se a pessoa que está transportando o bebê até aqui no Corpo de Bombeiros ou até na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) não souber as técnicas de desobstrução, esse bebê pode sofrer danos neurológicos mesmo que seja salvo posteriormente".

Além de ligar para o 193, o Corpo de Bombeiros disponibiliza cartilhas para os pais de primeira viagem praticarem no dia-a-dia e evitarem casos de engasgamento.