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Postado em: 15/07/2024 - 15:33 Última atualização: 15/07/2024 - 15:43
Por: Caio César - Portal Imbiara

Corpo de Bombeiros de Araxá reforça dicas valiosas para prevenir afogamentos

A última ocorrência dessa natureza foi no último domingo (14) e terminou em morte do homem de 37 anos

A sede do Corpo de Bombeiros na avenida Dâmaso Drummond, em Araxá. Foto: Caio César/Portal Imbiara

A morte por afogamento de Marcos Antônio de Souza Primo, de 37 anos, na represa de Nova Ponte, no último domingo (14), acende o sinal de alerta para os cuidados necessários para evitar esse tipo de ocorrência, que pode acabar em tragédia. No programa Imbiara Notícias, da Rádio Imbiara 91,5 FM, o sargento Rodrigo Parreira, do Corpo de Bombeiros, deu dicas valiosas para prevenir os afogamentos.

De acordo com o bombeiro militar, os acidentes são causados principalmente pela falta de conscientização. “A dica que eu dou em relação a balneários é: se você não sabe nadar, não vá para a água. E se você precisar andar de barco, use colete. A situação que ocorreu neste final de semana envolveu um indivíduo que estava sem colete e, infelizmente, houve uma fatalidade. As ocorrências de mortes por afogamento não são frequentes. Segundo as estatísticas, diminuíram bastante. Geralmente, são de 3 a 4 por ano. A prevenção, com certeza, é um fator preponderante nessa questão”, comenta Parreira.

O sargento do Corpo de Bombeiros, Rodrigo Parreira. Foto: Caio César/Portal Imbiara

As orientações dadas pelo Corpo de Bombeiros incluem também a ingestão de bebida alcoólica às margens de rios. “É preciso tomar cuidado com o tipo de região em que se está nadando, porque, se a pessoa não tem habilidade natatória, ela vai se apavorar mais facilmente. O que pode causar a submersão e uma possível morte é exatamente a falta de técnica de natação e, às vezes, o cansaço ou a incapacidade de flutuar e descansar, levando ao pânico e ao óbito.”

Parreira acrescenta que esses cuidados devem ser estendidos às crianças e faz um alerta importante aos pais. “Um aspecto relevante é que, se você está no clube e verifica que há um salva-vidas, não transfira a responsabilidade para ele. Geralmente, o salva-vidas nos clubes e balneários é um ou dois para cuidar de 200 ou 300 banhistas, e pode ser que, em algum momento, ele não esteja olhando. Então, o seu filho é responsabilidade sua. Essas recomendações garantem um lazer seguro para as famílias”, completa o bombeiro militar.