Ao todo foram apreendidas cerca de três toneladas de drogas no último ano
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) - que reúne integrantes da PCMG, Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), além dos Departamentos Penitenciários Nacional (DEPEN) e de Minas Gerais (DEPEN-MG) - apresentou o balanço de investigações criminais de 2019.
Ao todo, foram apreendidas cerca de três toneladas de drogas, sendo que 401 kg são de pasta base de cocaína.
Um dos destaques do ano foi a deflagração da Operação Caixa Forte, em agosto, que investigou os crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro praticados por integrantes de uma facção criminosa.
A ação contou com a participação de 250 agentes públicos para o cumprimento de 145 mandados judiciais, sendo 52 mandados de prisão preventiva, 48 mandados de busca e apreensão e 45 mandados de sequestro de valores/bloqueio de contas bancárias, em 18 cidades e unidades prisionais de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. A operação foi considerada a maior do Estado em 2019 na repressão ao crime organizado.
Outras ações foram relevantes, como a apreensão de 1,5 toneladas de maconha, 26 kg de pasta base de cocaína e 10,1 kg de insumos utilizados na preparação da droga em fevereiro, bem como a apreensão de outros 370 kg de pasta base de cocaína escondidos em um caminhão, no mês de março.
Para o delegado Gustavo Henrique Ferraz Silva Lopes, lotado na base da FICCO, em Uberlândia, "as ações integradas resultaram em expressiva quantidade de entorpecente apreendido, o que representou um duro golpe na criminalidade violenta, já que o tráfico de drogas é um dos principais fomentadores de outras modalidades criminosas. A queda nos índices de criminalidade em todo o estado corrobora a eficácia desse modelo de atuação".
Segundo o delegado Murillo Ribeiro de Lima, que atua na base de Belo Horizonte, "a atuação conjunta entre os órgãos policiais permite o compartilhamento eficiente de informações, o que resulta em uma reposta qualificada de repressão ao crime organizado. Além das apreensões de drogas, a unidade realizou operações expressivas de combate à lavagem de dinheiro proveniente de diversos crimes, em especial aqueles praticados por facções criminosas".