A programação faz parte da Operação Rodovida, que segue até março deste ano
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou o ano de 2020 realizando operações temáticas em todo o país. As ações acontecem dentro da Rodovida, que segue até o início do mês de março. Foram duas operações nesta primeira semana do ano: uma, que teve como tema o transporte de carga, e outra, que abordou a questão do uso do cinto de segurança.
A primeira operação, que teve como foco a fiscalização de veículos de carga, ocorreu no dia 3. No total, 4.625 veículos de carga foram fiscalizados. Ao todo, foram gerados 1.782 autos de infração por diversas irregularidades encontradas pelos policiais rodoviários federais. Seis condutores foram autuados por embriaguez alcoólica. Já no dia 5, houve uma outra edição de operação temática. Desta vez foram abordados todos os tipos de veículo.
O objetivo foi conscientizar e, ao mesmo tempo, autuar os condutores que insistem em dirigir sem usar cinto de segurança; tampouco, exigir dos passageiros o uso do equipamento. Ao final dos trabalhos a PRF autuou 1.429 motoristas. No ano passado o órgão flagrou 209.791, entre condutores e passageiros, desobedecendo a norma.
O responsável pela Polícia Rodoviária Federal de Araxá, Romero Gaspar, comentou sobre a operação. "A operação visa a preservação da vida dos usuários da rodovia durante o período, essa época do ano tem suas particularidades, além do aumento de fluxos nas rodovias, coincide com o período chuvoso, por isso a operação de fim de ano, para tentar diminuir o número de acidentes”, esclareceu Gaspar.
Os temas escolhidos estão entre aqueles mais comuns ligados às modalidades que impactam a segurança viária. Acidentes com veículos de carga têm, geralmente, consequências muito mais severas, sobretudo quando envolvidos com veículos de passeio; deixando os ocupantes destes mais vulneráveis. Por fim, acabam elevando o grau de letalidade.
Quanto a questão do cinto de segurança, o não uso do equipamento de segurança eleva os danos nos ocupantes em caso de acidentes; sobretudo, lesões na cabeça e tórax, fato que torna a vítima mais vulnerável. Temas como “motocicletas”, “embriaguez”, “uso de celular ao volante”, “ultrapassagem” entre outros de grande relevância, serão abordados nas próximas operações, que seguirão até o dia 2 de março, quando termina a Operação Rodovida.
