Os números foram apresentados pelo 37° Batalhão de Polícia Militar na quinta-feira (9)
Em uma apresentação realizada na manhã da última quinta-feira (9), no 37° Batalhão de Polícia Militar, o comando da corporação mostrou os números de casos de volência em Araxá e região em 2019. Além de Araxá, o 37° Batalhão da PM é responsável pela segurança de mais 11 municípios: Tapira, Sacramento, Conquista, Ibiá, Pratinha, Campos Altos, Santa Rosa da Serra, Perdizes, Pedrinópolis, Santa Juliana e Nova Ponte.
Os crimes considerados violentos são: Homicídio consumado, homicídio tentado, roubo consumado, roubo tentado, estupro consumado, estupro de vulnerável consumado, estupro vulnerável tentado, extorsão mediante sequestro consumado, sequestro e cárcere privado consumado e extorsão consumada.
Em Araxá, os crimes violentos tiveram uma queda de 30,65% em relação ao ano de 2018. Em 2018, foram registrados 248 crimes violentos, e em 2019, 172 crimes violentos, com uma queda de 76 crimes em relação ao ano anterior.
Na região do 37° Batalhão da Polícia Militar, os crimes violentos tiveram uma queda de 29,28%, em relação ao ano de 2018. Em 2018, foram registrados 625 crimes violentos. Já em 2019 foram registrados 442, com uma queda de 183 crimes.
O comandante do 37° Batalhão de Polícia Militar, capitão Arduini, comentou sobre esses números de 2019. “Essa redução se deve há vários fatores, principalmente a atuação conjunta de todo sistema integrado de defesa social, seja ele a Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público, enfim, todos os órgãos relacionado à segurança pública. Um ponto crucial para nós é associar todos esses órgãos à população”, contou o capitão.
O capitão Arduini enfatizou a importância do Disque-Denúncia Unificado, o 181. “Ele é uma importante ferramenta do estado de Minas Gerais, no combate à criminalidade. O cidadão aciona o 181 e tem sigilo total da sua identidade, tendo condições de passar para os órgãos competentes qual é o problema, qual o crime está sendo praticado, onde ele está sendo praticado, a que horas é praticado e por quem é praticado. Mantendo o sigilo, o cidadão tem uma maior liberdade para ligar e denunciar a prática criminosa”, disse Arduini.