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Postado em: 28/07/2021 - 11:00 Última atualização: 28/07/2021 - 17:36
Por: Fernanda Marques - Portal Imbiara

Polícia Civil desencadeia operação “Colheita Maldita”

A operação investiga roubos na área rural de Ibiá, Perdizes, Sacramento e Uberaba

Polícia Civil realizando a operação. Foto: Polícia Civil

A Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou a operação “Colheita Maldita”, na manhã desta quarta-feira (28), cuja finalidade é dar cumprimento a mandados de prisão temporária e de busca e apreensão domiciliar expedidos contra os principais suspeitos que foram identificados até o momento, os quais integram uma organização criminosa especializada em furtos e roubos em fazendas, e visam, especialmente, tratores e defensivos agrícolas.

As investigações foram iniciadas em fevereiro deste ano, logo após um roubo ocorrido em uma fazenda situada na zona rural de Ibiá, no Alto Paranaíba. Os investigadores apuraram vários indícios da participação de uma organização criminosa que atua em várias cidades de Minas Gerais, entre elas Ibiá, Perdizes, Sacramento e Uberaba.

Com a finalidade de identificar o maior número de envolvidos e integrantes da organização, a Polícia Civil solicitou ao Ministério Público e à Justiça Pública da Comarca de Ibiá, a prisão temporária de 22 pessoas suspeitas de ter algum tipo de participação nos crimes.

A Polícia Civil cumpriu os 22 mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de vários celulares e demais objetos de interesse das investigações, bem como na prisão quatro pessoas em Ibiá, três em Uberaba, seis em Sacramento, um em Perdizes e dois em Patrocínio.

Desde o início do ano, nesta região, foram roubados e furtados cerca de 20 maquinários e diversos implementos agrícolas, dezenas de ferramentas elétricas e pneumáticas usadas no campo, além um caminhão e quantidade expressiva de agrotóxicos. Estima-se que o prejuízo causado aos produtores rurais é de R$ 2 milhões.

Os presos deverão responder pelos crimes de roubo triplamente majorado, além de receptação e organização criminosa, dentre outros e, se condenados, poderão pegar uma pena de mais de 20 anos de prisão.