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Postado em: 01/12/2021 - 11:46 Última atualização: 01/12/2021 - 18:01
Por: Fernanda Marques - Portal Imbiara

Adolescente confessa ter realizado disparo que matou enfermeiro durante assalto em Araxá

A possível arma utilizada no crime foi apreendida e mais duas pessoas foram presas suspeitas de ter participação no latrocínio

Vítima Murilo Oliveira, de 59 anos/ Possível arma utilizada no crime que foi apreendida. Foto: PC/Divulgação

Um dos adolescentes que foram presos  em Araxá no dia 25 de novembro suspeitos de participar do assalto que tirou a vida do enfermeiro Murilo Oliveira, de 59 anos, no dia 11 de novembro, confessou para a Polícia Civil nesta quarta-feira (1º), que realizou o disparo.

Durante entrevista exclusiva ao Portal Imbiara, o delegado Conrado, da POlícia Civil, explicou que mais duas pessoas foram presas com a possível arma utilizada no crime. “No celular de um dos adolescentes, nós achamos conversas que mostram o jovem negociando a arma com um homem no dia posterior ao crime”, disse Conrado.

A Polícia Civil prendeu o homem que estava com a arma na tarde da última terça-feira (30), e também prendeu um suspeito de estar tentando esconder a arma do crime. “Ao todo, foram oito pessoas presas, sendo seis maiores e dois menores. Agora estamos realizando os interrogatórios para saber o papel de cada um no latrocínio”, completou o delegado Conrado.

O delegado Conrado ressaltou que um dos adolescentes confessou o crime nesta quarta (1º), com riqueza de detalhes, e também afirmou que realizou o disparo que matou o enfermeiro. “O menor está confessando o crime, explicando com detalhes quem atirou, quem não atirou, e ainda afirma que realizou o disparo na hora do susto, quando Murilo jogou uma cadeira”, explicou o delegado.

O latrocínio aconteceu durante um assalto em um bar no bairro João Bosco Teixeira, em Araxá, onde Murilo Oliveira era o proprietário. Ele foi atingido com um tiro no lado direito do tórax e não resistiu aos ferimentos. Até o momento, oito pessoas já foram presas suspeitas de envolvimento no crime.

Confira a entrevista com o delegado Conrado: