A história da comunicação e tipografia são revisitadas no memorial
A impressão de jornais como conhecemos hoje nem sempre foi assim. A história da comunicação ganhou contornos, principalmente na forma de se montar um jornal. Toda essa linha histórica o público araxaense pode conhecer no Memorial da Escrita e Comunicação Mauricio Rosa
A ideia partiu de Maurício Castro Rosa, ele decidiu montar o memorial em homenagem ao seu pai Maurício Rosa, tipógrafo desde os 11 anos de idade.
Os tipos de maquinário eram grandes e pesados. Com a evolução e tecnilogia ficaram mais sofisticados ao longo dos anos
“Com o tempo eu percebi que a história da tipografia estava acabando. Eu percebi que minha filha de 11 anos não sabia a diferença entre a datilografia e a impressão. Grande parte do acervo da gráfica do meu pai está aqui. Nós vamos encontrar aqui a história da escrita. Até a revolução dos tipos móveis de Gutemberg e processos de impressão mais modernos. Além disso, a história da imprensa de Araxá de modo geral” explica Maurício Castro.
Os tipos móveis foram usados há muitos anos nas gráficas e redações como modo de impressão e reprodução
A história da comunicação especialmente da impressão tem suas raízes com Johannes Gutenberg com a invenção da prensa gráfica durante o Império Germânico (Alemanha). Gutenberg é considerado o pai da imprensa gráfica. Foi o pioneiro a utilizar a prensa e os tipos de móveis de metal.
A partir disso, as mudanças foram ocorrendo no campo das impressão gráfica. Para montar um livro impresso e um jornal era necessário montar todo o molde com cada letra. A tipografia é a arte e o processo de criação na composição e impressão de um texto. Assim como no design gráfico, o objetivo da tipografia é dar ordem estrutural e comunicação da escrita.
O memorial é aberto a populção de segunda a sexta-feira das 8h às 18h, e aos sábados e feriados com horário especial
“A importância de montar esse acervo é a importância da evolução e como ela se transforma. Um processo durou 400 anos. Para Gutenberg transformar o tipo móvel para um processo mais rápido, em vez de tipos por tipos para linhas por linhas, isso durou 450 anos. Hoje a geração não sabe a história disso. A evolução para essa geração é instantânea, isso tomou uma dimensão muito grande. Então é importante mostrar para essa geração como essa evolução aconteceu” disse Maurício Rosa.
O horário de visitação do memorial é das 9h às 18h aos feriados aberto até as 14h. Localizado na rua Santos Dumont número 225.
