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Postado em: 06/09/2022 - 15:43 Última atualização: 06/09/2022 - 16:21
Por: Alex Sander Xexéu - Portal Imbiara

Orquestra de Ouro Preto se apresenta com o Congado de Araxá nesta quarta-feira (7)

A apresentação no dia 7 de setembro, às 18h, no pátio da Fundação Cultural Calmon Barreto

Convite oficial da apresentação que acontece nesta quarta-feira (6). Foto: Fundação Cultural Calmon Barreto.

A guarda de Congado Moçambique Mocidade Verde e Branco de Araxá e a Orquestra Ouro Preto se apresentam nesta quarta-feira (7), a partir das 18h, no pátio da Fundação Cultural Calmon Barreto, em Araxá.

De acordo com informações do maestro Rodrigo Toffolo, é de grande satisfação fazer um espetáculo na cidade de Araxá junto ao Congado Moçambique Verde e Branco.

“Fizemos parte de uma história que vê e interage; fomos todos eles, com as devidas permissões. Pudemos transitar e observar os discursos históricos e os mitos. Presenciamos um patrimônio cultural que também é nosso e deve ser preservado, criativo e espontâneo. Os movimentos dançantes e sonoros do Congado propiciam a liberdade, para que o humano se torne mais humano, e a arte sensibilize e a cultura respire”, afirma Toffolo.

O Congado – ou a Congada – é uma manifestação cultural e religiosa afro-brasileira que remonta o Reino do Congo e busca, por meio do canto, da dança e da devoção, a proteção de Nossa Senhora do Rosário, de São Benedito e de Santa Efigênia. No congado, os tambores, a música, da indumentária à representação, tudo é sagrado.

A cidade de Araxá é conhecida por organizar, há mais de 60 anos, um encontro de grupos de Congado e Moçambique, com participações de outros grupos, como, por exemplo, além dos Ternos de Araxá, os de Campos Altos, Ituiutaba, Santa Rosa da Serra, São Gotardo e outras cidades do Alto Paranaíba.

A Orquestra Ouro Preto, acolhida e regida pela Mocidade Verde e Branco, traz agora a público essa obra que é uma somatória de ensinamentos, trocas, crenças, memórias e sabedorias traduzidas em uma musicalidade que reverencia o passado e dá a ele um apontamento para os novos tempos.

A presidente da Fundação Cultural Calmon, Barreto Cynthia Verçosa, fala sobre a importância do evento para a cidade. “Fico muito feliz e ressalto que projetos que são elaborados com a preocupação com a cultura local e principalmente com a salvaguarda de nossas manifestações culturais veem ao encontro com nosso objetivo: a preservação”, ressalta Cynthia Verçosa.

O evento tem entrada gratuita.