bem brasil
bem brasil
Postado em: 06/03/2023 - 16:40 Última atualização: 06/03/2023 - 17:42
Por: Caio César - Portal Imbiara

Exposição valoriza o passado e mostra as transformações de Araxá no presente

São 32 fotos que fazem um comparativo dos locais no passado e no presente

Exposição 'Oiá Araxá' no Museu Legislativo. Foto: Caio César/Portal Imbiara

De curadoria e recriação do artista araxaense Rodrigo Diniz, a exposição “Oiá Araxá” acontece até o próximo dia 19 de março no Museu Legislativo, o antigo prédio da Câmara Municipal, localizado na praça Coronel Adolfo, nº 9, no Centro. Composta por 32 fotos que mostram o passado e o presente de Araxá, a exposição pode ser visitada de terça a sexta-feira das 8h às 18h, aos sábados, entre 9h e 15h, e, aos domingos, das 8h às 12h. Nas segundas, a exposição não é aberta para visitação devido a manutenção prestada pela prefeitura para os museus que recebem a coordenação da Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB). É a quarta exposição na carreira do artista conhecido como Drigo Diniz e que foi apresentada no Festival “Minas e Gerais” de 2022.


Rodrigo Diniz é produtor e idealizador da exposição 'Oiá Araxá'. Foto: Redes Sociais

Drigo diz que a exposição observa as transformações da sociedade, da cultura e da urbanização evidenciando as mudanças de Araxá ao longo dos últimos anos. “A gente tem fotos do Centro da cidade. Observamos que no lugar do Mercadão (Mercado Municipal) foi construída a fonte (do Teatro Municipal) e houve retirada das árvores. Então existe várias transformações da urbanização, de casarões que foram demolidos. Tem fotos também do Hotel Rádio enquanto que ainda estava em funcionamento e hoje apenas ruínas”, relata o produtor e idealizador da exposição.


Fotos do passado e do presente do Hotel Rádio do Barreiro. Foto: Caio César/Portal Imbiara

De acordo com o idealizador e produtor da exposição, o objetivo central é, além de mostrar essas transformações, contribuir para a história de Araxá não cair no esquecimento. “Uma sociedade que não reescreve a sua história vai se perdendo. Então é necessário a gente reescrever a nossa história com fotografias, livros e arte para que a gente não se perca. A essência da exposição é a conservação dos patrimônios cultural e material, além da cultura. São temas extremamente relevantes para a gente levar como essência”, aborda Drigo.

As fotos do passado pertencem ao acervo da Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB), que cede também o espaço para exposição. Já as fotos atuais foram registradas por Drigo Diniz.


Mais um ponto de Araxá sendo retratado pela exposição. Foto: Caio César/Portal Imbiara