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Postado em: 25/04/2023 - 15:10 Última atualização: 26/04/2023 - 07:49
Por: Alex Sander Xexéu - Portal Imbiara

Escritor araxaense de 13 anos é destaque com a literatura infanto-juvenil

Heitor Campos de Oliveira publicou o livro Releman’s e a Grande Guerra

Escritor Heitor Campos de Oliveira em Araxá. Foto: Alex Sander Xexéu

Com apenas 13 anos, Heitor Campos de Oliveira é escritor araxaense e de acordo com ele já está escrevendo seu terceiro livro. 

Ainda no ano de 2020 começou a escrever Releman’s e a Grande Guerra, a trama infanto-juvenil conta a história do personagem Heitor, um herói bravo e corajoso que vive em um tempo diferente de muitas aventuras : viagens espaciais, ciborgues e clones. O reino de Arbojão é o lugar onde se passa toda a trama.

Em entrevista cedida ao Grupo Imbiara de Comunicação, Heitor Campos, conta um pouco sobre sua vida, suas inspirações e como é ser um autor tão jovem. Ele estava acompanhado de sua mãe Carla Cristina Campos que também falou do talento do filho. Confira a entrevista: 

Alex Xexéu: Heitor qual a sua relação com a escrita e o que inspira você na hora de escrever?

Heitor Campos: Eu sempre gostei de ler livros de super heróis e ver filmes e com isso me deu uma vontade de começar a escrever também. Eu sempre li bastante livros de outras pessoas e queria ler meu próprio livro e  foi daí que comecei a escrever. Eu via filmes da Marvel e da DC além de outros como Jurassic Park que é um dos meus preferidos.

Heitor Campos com a sua Mãe Carlça Crsitina, ela fica muito contente com o sucesso do filho de apenas 13 anos. Foto: Alex Sander Xexéu

Alex Xexéu: Heitor, o que significa Releman’s?  Conte-nos um pouco sobre a trama.

Heitor Campos: Releman’s significa “Os enviados da Deusa Releman". Deusa Rele foi uma deusa do Big Ben que travou um grande conflito e gerou uma grande explosão. O herói tem um atrito com sua irmã, a partir daí ele foge do seu planeta natal e vai para outro lugar. Na continuação desta história ele termina voltando para sua terra onde sua irmã acaba dominando tudo. Assim ele descobre que seu irmão está vivo e juntos vão tentar tirar sua irmã do trono e corrigir várias coisas que aconteceram de errado. 

Para a mãe de Heitor, Carla Cristina: Como você vê esse sucesso do seu filho e como pedagoga, porque as crianças e jovens não se interessam por leitura?

Carla Cristina: Eu fico feliz e muito orgulhosa. O que eu puder fazer para incentivar pois isso é muito válido. É um sonho que ele teve e eu sempre vou incentivar. Hoje em dia as crianças e jovens estão lendo muito pouco, acredito ser a falta de políticas públicas e educacionais para incentivá-las. Hoje vemos que as crianças estão voltadas para o digital e esquecem de pegar um livro manual. Além disso, recorrem a resumos na internet. Acho que faltam projetos para incentivar essa meninada.

Alex Xexéu: Você disse que está escrevendo mais um livro Heitor, fala mais sobre o livro. E você também disse que pretende participar do Fliaraxá?

Heitor Campos: O segundo livro que estou escrevendo é a continuação do Heleman’s em que os heróis continuam em uma ilha para tentar derrotar o Gartic (o vilão) e eles acabam no meio de uma guerra, então não posso contar mais… Estamos tentando participar do Fliaraxá e também se tudo der certo dia 03 de junho vamos lançar meu livro na Fundação Cultural Calmon Barreto (FCCB). Além disso, estou buscando levar o livro para a prateleira da Nobel.

Ainda durante a entrevista Heitor Campos comentou que seus amigos também são uma inspiração para seus personagens, onde ele dedica no seu livro em especial: Gilberto Duarte, Enzo Leonardo e Bruna de Pádua. 

Raleman’s e a Grande Guerra tem o prefácio escrito por Rafael Nolli, professor e escritor de Araxá. Leia um trecho: “Em uma saga que mistura ficção científica, fantasia e aventura, acompanhamos o protagonista e seus robôs, Tybi-two e Bababót, em uma série de acontecimentos fantásticos e surpreendentes, que irão encantar todo tipo de leitor” disse Nolli.

Heitor Campos disse que sua publicação está a venda no escritório de seu pai na rua Cônego Cassiano, no Centro de Araxá, número 161.