Segundo especialista os casos aumentam comprovadamente na estação do inverno
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O inverno está aí e, com ele, as pessoas tendem a se aglomerar em espaços fechados. Por isso, nessa época do ano é comum o aumento nos casos de doenças infectocontagiosas. É o caso, por exemplo, da conjuntivite, nome dado à inflamação da conjuntiva, membrana mucosa que recobre e protege a parte branca do olho.
O médico oftalmologista Marcelo Saito, em entrevista ao programa Imbiara Notícias desta quarta feira (01), destacou os principais tipos de conjuntivite.
“Os casos mais comuns da conjuntivite são, a alérgica que prevalece o ano inteiro e tem uma incidência grande em Araxá, detalhe que ela não é contagiosa, a bacteriana que é eventual, porque depende do contágio direto, e a viral que vem em surtos, acontecendo vários casos, mas passa rapidamente. Essas duas últimas sim são contagiosas."
Médico oftalmologista Marcelo Saito noes estúdios da Rádio Imbiara FM. Foto: Grupo Imbiara de Comunicação
A conjuntivite pode ser causada por reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes (poluição, fumaça, cloro de piscinas, produtos de limpeza ou de maquiagem, etc.). Em geral, ela ataca os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar sequelas.
Marcelo Saito também destacou os principais sintomas, que diferem em alguns casos os principais tipos da doença. “A conjuntivite alérgica tem como principal sintoma o coçar , deixando os olhos bastante vermelhos e inchados, que chamamos de edema. Na bacteriana geralmente surge muita secreção amarela e coça também, e a viral que geralmente é a mais dramática, incha e arde muito os olhos, também tem a secreção e incomoda muito.”
Algumas medidas podem ser tomadas para amenizar os efeitos da doença. Lavar os olhos constantemente com água morna ajuda a eliminar a secreção. Essa medida deve ser intercalada com compressas de água gelada para diminuir a irritação dos olhos. Já o uso de colírios é fundamental para mantê-los lubrificados.
E, claro, é importante lavar as mãos em períodos regulares para evitar contagiar outras pessoas, além de não compartilhar objetos como fronhas de travesseiros e toalhas de rosto durante a infecção.
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