Com a pandemia de Covid-19, a cultura da cidade teve que se reinventar
A presidente da Fundação Cultural Calmon Barreto, Régia Côrtes, explicou como a cultura de Araxá está se mantendo nesse período de pandemia, quando todos os eventos foram cancelados.
“A cultura é realmente um setor muito afetado nesse período de pandemia. A Fundação continuou com seus trabalho. Num primeiro momento, fizemos um trabalho em Home Office e em seguida abrimos todos os nossos espaços e estamos trabalhando. A Escola de Música, por exemplo, não abriu as suas aulas presenciais, mas está tendo aulas todos os dias através de redes sociais”, explicou Côrtes.
Régia Côrtes ressaltou que a Fundação Cultural Calmon Barreto tem inúmeros projetos internos em que está trabalhando. “Nós temos trabalhado o projeto museológico do Museu Dona Beja, que será reaberto em breve. Temos feito muitas capacitações. No teatro, por exemplo, estamos aproveitando para fazer algumas manutenções internas. Agora quanto à cultural no geral, os eventos na cidade são uma preocupação nossa também da Fundação Cultural Calmon Barreto. Sabemos que é um setor extremamente afetado”, disse a presidente da Fundação Cultural Calmon Barreto.
“Ficamos esperançosos e felizes com a lei Aldir Blanc nº 14.017. A Fundação já tinha um cadastro interno que as pessoas estão recadastrando e o cadastro está aberto para toda a população. É importante para as políticas públicas, é importante para Fundação, é importante para o próprio artista, para o agente cultural e para todos que trabalham na área da cultura. Então, basta acessar o site da Fundação e preencher o seu cadastro. Com isso, a cidade ganha, os artistas ganham e estamos só esperando algumas regulamentações dessa lei para a gente ver a melhor forma de ajudar a todos”, explicou Côrtes.
Régia explicou que a Fundação Cultural Calmon Barreto tem trabalhado em alguns projetos. “Nós temos o tour virtual em todos os museus da cidade, que agora também está sendo realizado presencialmente, claro com todos os cuidados contra a Covid-19. E um outro projeto muito importante que chama “Passará”, elaborado pelos professores da Escola de Música, onde acontece uma live toda semana através de redes sociais. Os professores fazem apresentações que levam entretenimento para todos que estão em casa”, disse Côrtes.
Ouça a entrevista com a presidente da Fundação Cultural Calmon Barreto, Régia Côrtes:
