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Postado em: 07/01/2022 - 17:11 Última atualização: 10/01/2022 - 07:46
Por: Natália Fernandes - Portal Imbiara

Advogado fala sobre os atuais desafios dos Direitos Humanos no primeiro Papo com a Nat de 2022

"A maior questão é que ao mesmo tempo em que somos extremamente desiguais socialmente nós temos possibilidade de nos conectar", diz o advogado

Bruno Barbosa, doutor em Direito Constitucional e mestre em Direitos Humanos nos estúdios da Rádio Imbiara FM (91,5)

A Rádio Imbiara FM (91,5) recebeu na tarde desta sexta-feira (7) no programa Papo com a Nat, o mestre em Direitos Humanos e doutor em Direito Constitucional Bruno Barbosa. A entrevista esclareceu pontos importantes sobre a Constituição dos direitos humanos e a busca pela igualdade entre os seres humanos, principalmente nos tempos atuais onde o tema tem dividido opiniões.

“A maior questão é a compreensão, nós vivemos em um momento onde há excesso de informação e pouco conhecimento. Quando falamos de direitos humanos, estamos falando do direito à vida, à saúde, ao lazer, à liberdade à integridade.. São uma série de direitos que todos temos pelo simples fato de sermos seres humanos”, explica.

Com relação aos principais desafios durante a pandemia para a garantia dos direitos, Bruno Barbosa pontua que ainda há muito o que se aprender com o processo global que vem sendo vivenciado no enfrentamento à Covid-19.

 “O conceito pandêmico trouxe esse gargalo social quando a gente fala das desigualdades sociais que a gente vive. É um vírus que conseguiu  se propagar em todo o mundo e começa a demonstrar que a gente precisa de estruturas que se unam para um propósito maior que é defender esses direitos, que é zelar pela nossa vida, é zelar pela nossa saúde e acho que a principal lição é amadurecer muito quanto a importância de todos esses direitos”, disse.

Durante a entrevista, Barbosa ressaltou a importância em se olhar além das fronteiras entre os poderes previamente constituídos com a missão de resguardar a dignidade da pessoa humana e assumir a responsabilidade enquanto seres iguais.

“Não apenas o estado deve fortalecer esses direitos, mas sim todos nós,  a compreensão deles. A maior questão é que ao mesmo tempo em que somos extremamente desiguais socialmente nós temos possibilidade de nos conectar. E essa conexão pode ser positiva se a gente se unir em prol da defesa de direitos e pode ser destrutiva quando a gente entende que podemos viver indiferentes a realidade que nos cerca”, afirma.

Acompanhe a entrevista completa pelo Youtube/Grupo Imbiara de Comunicação