bem brasil
bem brasil
Postado em: 11/03/2022 - 16:49 Última atualização: 12/03/2022 - 08:23
Por: Natália Fernandes - Portal Imbiara

Papo com a Nat: Conheça o método APAC que trabalha a valorização humana com condenados em Araxá

Papo com a Nat a equipe da APAC de Araxá para falar sobre o trabalho da instituição

Claudio Costa, condutor de segurança da APAC, e Uarllen Henrique, encarregado de segurança da APAC.

O Papo com a Nat desta sexta-feira (11), na Rádio Imbiara Fm (91,5), recebeu o encarregado de segurança da APAC, Uarllen Henrique e o condutor de segurança Cláudio Costa, para falar sobre o trabalho realizado pela instituição.  

O Centro de Reintegração Social da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) de Araxá foi inaugurado no final do mês de janeiro em 2016. O local conta com um espaço de 7,7 mil metros quadrados de área construída, com capacidade para receber até 120 recuperandos dos regimes fechado, semiaberto e aberto.

A obra teve um investimento de R$ 1,3 milhão por meio de um convênio com o governo do Estado. A estrutura conta com 17 celas, cozinha, biblioteca, padaria, horta e salas de aula, onde são ministrados cursos profissionalizantes.

Das 6h às 22h, os condenados estudam e desenvolvem várias atividades. “Eles lêem, trabalham, cuidam da limpeza da entidade, da alimentação e da padaria.  Aqui não existem uniformes e nem a identificação por números. Os recuperados são chamados pelos nomes. A valorização humana é a base do método de recuperação”, disse Uarllen Henrique, encarregado de segurança da Apac.

A APAC nasce em 1972, na cidade de São José dos Campos (SP), através de um grupo de voluntários cristãos, sob a liderança do advogado e jornalista Mário Ottoboni, no presídio Humaitá, para evangelizar e dar apoio moral aos presos. A inexperiência no mundo do crime, das drogas e das prisões proporcionou a criação de uma experiência revolucionária. A sigla significava Amando o Próximo Amarás a Cristo.

A APAC – Associação de Proteção e Assistência aos Condenados é uma entidade jurídica sem fins lucrativos, com o objetivo de auxiliar a Justiça na execução da pena, recuperando o preso, protegendo a sociedade, socorrendo as vítimas e promovendo a Justiça restaurativa.

Durante o Papo com a Nat, Uarllen e Claudio reforçaram o convite para que a comunidade possa participar do programa de voluntários de 2022, que está com inscrições abertas. Os interessados podem preencher o formulário na sede da instituição.

Rua Tenente-Coronel Hermenegildo Magalhães, 150 - Orozino Teixeira.

Informações: (34) 3664-5044