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Postado em: 08/03/2019 - 07:29 Última atualização: 08/03/2019 - 07:30
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Secretária de Estado de Saúde reforça importância do teste rápido de HIV

Exame permite que as pessoas tenham acesso a diagnóstico. o que possibilita início precoce do tratamento

Por: Natália Souza - Portal Imbiara

Fonte: Agência Minas

Imagem explicando como funciona o teste rápido das DSTs. Foto: Deise Meirelles

A orientação da Secretaria de Estado de Saúde (SES) é a realização do teste rápido, para casos em que houve exposição a comportamento de risco, como relação sexual sem o uso de preservativos, compartilhamento de seringas e agulhas ou reutilização de objetos perfurocortantes com a presença de sangue ou fluídos contaminados.

Por meio do teste rápido, é possível identificar infecções como sífilis, hepatite B e C e HIV – vírus causador da Aids, que podem afetar qualquer pessoa. Para a coordenadora de Infecções Sexualmente Transmissíveis/Aids e Hepatites Virais da SES, Mayara Marques, o diagnóstico precoce possibilita começar o tratamento o quanto antes e impedir a transmissão do vírus. 

Em Minas, 67.491 casos de HIV já foram notificados em todo o estado. Atualmente, aproximadamente 30 mil usuários estão em tratamento com antirretrovirais. Segundo a coordenadora, o teste e o tratamento estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Caso a pessoa deseje realizar o teste rápido, é importante procurar uma unidade de saúde para orientações. Ressaltamos que eles estão disponíveis nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e em algumas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Caso o teste rápido para sífilis, hepatites virais B e C e HIV sejam reagentes, ou seja, apresentem resultados positivos, é importante que o usuário seja encaminhado para o serviço de saúde para o início do tratamento. Em caso de resultados negativos, é necessário reforçar as formas de prevenção”, conclui Mayara.

Terapias Preventivas

Além do uso do preservativo, há outras formas de evitar o HIV, como a Profilaxia Pós Exposição (PEP) e Profilaxia Pré Exposição (PrEP). A PEP consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções e é indicada para os casos em que a pessoa tenha vivenciado violência sexual, relação sexual desprotegida (sem o uso da camisinha ou com seu rompimento), acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico). Já a PrEP consiste na tomada diária de um comprimido que impede que o vírus causador da Aids infecte o organismo, antes de a pessoa ter contato com o vírus.