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Postado em: 01/06/2023 - 17:16 Última atualização: 01/06/2023 - 17:23
Por: Caio César - Portal Imbiara

Palestra na CBMM, em Araxá, aborda sobre o surgimento de novas tecnologias no dia a dia

Atividade ministrada pelo gestor da Share, Rafael Martins, encerrou o encontro com a imprensa

Palestra realizada na sede da CBMM em Araxá. Fotos: Caio César/Portal Imbiara

Tudo novo, de novo. Esse foi o nome de palestra ministrada pelo CEO da Share, Rafael Martins, e que encerrou o encontro com a imprensa na quarta-feira (31) na sede da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM). O tema abordou o surgimento de novas tecnologias que ainda recebe resistente de quem ainda não é tão ligado na linguagem digital. Natural de Porto Alegre (RS), Rafael também é fundador da Share, uma agência de Publicidade e Marketing que possui uma escola de cursos e eventos com o propósito de democratizar a educação para o mercado de comunicação.


O CEO da Share, Rafael Martins

Rafael enfatiza que o nome da palestra se refere como devem ser aplicadas essas novas tecnologias em um mundo tão globalizado. “A gente precisa estudar muito. Fomos educados que, por algum tempo, precisava estudar e depois arrumar um trabalho, aí não tinha mais estudar. Hoje a gente precisa estudar o tempo todo porque as novas tecnologias vão e vem. Quando viajo para fora do país vejo muitas tecnologias que impactam no nosso dia-a-dia. A própria internet tem vários recursos e novos canais. A melhor forma de inovar é estudar”, diz o CEO.

Para Martins, a inteligência artificial já é uma realidade com muitas empresas investindo em projetos dessa natureza. “Vimos esse ano Google, Microsoft e todas as empresas de todo o mundo investindo em inteligência artificial. O que também todo mundo me pergunta é se a inteligência artificial vai substituir o trabalho das empresas. Costumo dizer que as pessoas que sabem usar o trabalho da inteligência artificial talvez vão substituir quem não saiba usar. O meu grande conselho é correr aí para experimentar. Hoje dá para fazer gratuitamente. Bota no Google aí ferramentas de inteligência artificial e entender, pelo menos, como funciona”.


Rafael Martins ministrou palestra de mais uma hora na CBMM

Rafael Martins explica também o motivo de se ter tantas pessoas resistentes ao mundo digital. “Eu costumo dizer que estudar sobre tecnologia não é mais um diferencial, e sim uma sobrevivência. As pessoas que são resistentes, talvez, é porque a tecnologia não impactou muito a vida dela, mas em algum momento isso vai acontecer, então, é importante estudar. Existe a expressão analfabeto digital porque é muito difícil acompanhar tudo que está acontecendo. São muitos recursos surgindo. É um desafio digital para as prefeituras e os estados terem um programa de educação digital para a população”, aborda.

Rafael Martins alerta sobre o perigo do uso da inteligência artificial para fazer o mal ao próximo. “A gente precisa debater mais sobre isso, esse ano teremos uma lei onde vai regulamentar muita coisa com regras e leis, mas hoje infelizmente não podemos confiar porque principalmente no Brasil se tem muita fraude, recebe muitas coisas por SMS, de bancos e do próprio Whatsapp. É importante olhar para isso com cuidado para não perder os seus dados e principalmente não perder dinheiro. Tem que ter muita cautela e perguntar como conseguiu o meu contato e verificar se a empresa é procedente para não cair em golpe”.

Mesmo com a inteligência artificial em destaque, a inteligência humana ainda é considerada um ponto forte. “O que a inteligência artificial faz é na verdade reproduzir o cérebro humano, é reproduzir todas as nossas emoções e os nossos sentimentos, então acho que vai demorar um tempo para ele substituir algumas profissões, mas o que ela faz é imitir o nosso poder de empatia, de criação e de criatividade”, conclui Rafael Martins.


Em entrevista para o Grupo Imbiara, Rafael Martins destaca como absorver as novas tecnologias em um mundo tão globalizado